Mindset e Influência: O que eu quero mudar em mim?
Acho que o conceito de bolha nunca ficou tão claro como está nesse momento. A gente tá ou não tá cada vez mais no mundo externo, on-line-mente falando, e nos esquecendo de olhar um pouco pra gente... pro nosso meio de convivência?
Estou nessa de empreender desde 2014. Creio que não seja muito tempo, já que as definições de tempo/aprendizado, literalmente foram atualizadas. Hoje a gente precisa aprender muito mais rápido pra poder errar mais e alimentar um ciclo infinito de quedas e levantes. Nesse meio tempo, entre cair e levantar, existe uma intersecção que é a motivação ou o propósito que alavanca a subida, ou seja, não adianta brigar com o que não gostamos (dica).
Um ponto importante, nessa caminhada, é o exercício de ter que influenciar pessoas. As redes sociais potencializaram muito essa necessidade e, muitas vezes, a gente acaba vendo distorções desse conceito, e é aí que eu queria falar com você (ou comigo mesmo). Você não precisa influenciar ninguém se não tiver se influenciado primeiro (e eu também não).
Tenho comigo que um dos meus maiores erros esteja nessa mudança de mindset.
Um exemplo claro de mudança de mentalidade e influência é que eu nunca havia liderado uma equipe antes e, depois de 2014, ano após ano, tenho um time maior e com necessidades cada vez mais heterogêneas.
Talvez a liderança seja a competência que eu mais queira trabalhar em mim, mas, me deparo sempre com pensamentos de incapacidade. Vejo que preciso canalizar esforços para o relacionamento interno, usando a mesma relevância que tento imprimir na minha "bolha social" com o meu time. E eu digo isso recomendando o mesmo pra você!
A influência pela influência
Vejo minhas próprias redes sociais com um olhar crítico e enxergo o cara "mais bem sucedido da minha geração" (aspas para cinismo), com fotos em palestras, eventos e projetos que eu sempre quis estar.
Quem dera se todos nós fossemos tão competentes como mostramos nas nossas redes sociais! Encontro com pessoas nos corredores da faculdade que dou aula ou em eventos e algumas pessoas me parabenizam pelo meu trabalho e dizem que gostariam de fazer projetos comigo, pois me acham bom profissional. Eu agradeço! E logo penso o quanto é fácil nos enganar pela imagem. Não que eu não seja bom. Pelo contrário! Me acho muito bom no que faço, porém, vejo muita gente "criando case" com muita frase de efeito.
Por fim, esse texto em formato de "diário de lições aprendidas" tem o objetivo de te ajudar a ver que nem tudo é case de sucesso ou coragem empreendedora. Afinal de contas, quem não precisa aprender algo todos os dias?
Espero que tenha gostado! Se não for pedir muito, deixa seu "gostei" aí. Quem sabe esse conteúdo não chega pra mais pessoas?!
Top 3 Profissional de Impacto Global (CCWS & CXPA) | Executivo de Negócios e CX | Empreendedor na beX - Escola de CX | Co-founder mercadoGPT | Co-autor de livro | Palestrante e Mentor | Conselheiro Rede Líderes Digitais
5 aExcelente, Maurity Cazarotti. Já estive do lado que está hoje, como empresário, e vivi exatamente isso. Era referência quando montei minha agência, de jovem que empreendeu... por trás disso, havia um garoto sonhador, errante, falho, mas dedicado, que lutava contra a desconfiança, etc. Não que a imagem seja irreal, mas por trás dela, há um pouco mais de realidade. Parabéns pelo texto.
Relações Públicas / Comunicação Corporativa / Experiência do Colaborador / Endomarketing / Sustentabilidade / ESG
5 aEsse é um daqueles artigos que a gente lê e pensa: mais pessoas precisam vê isso aqui também!