MODERNIDADE NA GESTÃO
Ousar e inovar. Esse é o binômio da criação em qualquer segmento ou para qualquer tipo e modelo de organização.
Ousar é a coragem de buscar o que ainda é sonho e que existe apenas nas telas mentais do imaginário do inventor/empreendedor.
Inovar é a coragem de fazer acontecer esse sonho de forma peculiar, singular, e trazer à existência o que ainda está no porvir. É antecipar o futuro e transformá-lo no agora.
No segmento saúde não é diferente e o desenvolvimento tecnológico na velocidade da luz está aí para dar suporte aos sonhadores, tanto da área técnico-assistencial quanto da gestão.
No momento os debates entre especialistas e as análises das perspectivas levam não apenas a tendências, mas a certeza da evolução tecnológica convergente com a ampliação das necessidades dos serviços de saúde, o que levará a uma rápida e imperiosa modernidade nos serviços e processos assistenciais e na gestão.
Sem dúvida alguma a nossa população de idosos triplicará nos próximos 20 anos e deverá alcançar 89 milhões de pessoas acima de 60 anos em 2035, e representará quase 40% do contingente populacional brasileiro. Este é o desafio. Maiores requerimentos, sem deixar dos anteriores. Maiores demandas e maiores custos assistenciais na recuperação.
Na assistência a tecnologia tem imposto a cada dia novidades e novidades, mas sempre no foco da recuperação e nos altos custos, com tecnologia cada vez mais onerosas.
Na área de gestão, os processos na grande maioria ainda são difusos, concorrentes, divergentes e até dicotômicos entre operadoras e especialmente entre operadoras e hospitais e demais players da cadeia de assistência na rede credenciada, e o foco também é no controle e na regulação e pouco na efetividade e integralidade dos atendimentos.
Na gestão de sistemas de tecnologia gerencial a integração é dentro das unidades assistenciais e pouquíssimo entre operadoras e prestadores, e raramente entre entes públicos e entes privados.
O que fazer? Eis a questão!
O grande sonho do pesquisador, gestor e empreendedor é tornar tangível um modelo assistencial e gerencial que possa efetivamente integrar todo o processo de assistência e de gestão de saúde, convergindo em uma mesma plataforma a Prevenção de doenças, a Promoção e a Recuperação de saúde, dentro de princípios sustentáveis de processos e de gestão econômica e financeiros, especialmente por causa das exigências da ANS.
Então a sugestão é:
Envidar esforços profissionais e acadêmicos, de pesquisa em assistência e gestão empresarial e de governo no sentido de buscar e conseguir a convergência para integralidade.
Deste modo, o Sonho que nos levará a uma realidade passa pelo modelo de integração total da assistência com ênfase imediata para prevenção de doenças e promoção da saúde, partindo de grupos de saúde, hospitais, operadoras, desenvolvedores e provedores de Sistema informatizados, robotizados, com cobertura e atuação a nível nacional e integrando todas as redes de recursos próprios, credenciadas e pública de Saúde.
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A saída é um projeto nacional que possa conceber essa grande colmeia, mas antes disso é preciso que as redes de assistência façam o seu papel a nível local e regional, ou seja, que se integre imediatamente a Promoção da Saúde nesse modelo, com inclusão da medicina do corpo saudável ou de retardamento de doenças crônicas, com inclusão de fitness com personnal Trainnee de saúde e especializado em idosos; programas de lazer e entretenimento, alimentação saudável com aulas com nutricionistas, psicólogos, médicos clínicos ( generalistas) com concepção de médico de população adstrita. Sem dúvida é preciso incorporar (copiar) da área pública a metodologia de programas (programa do Idoso). Tudo isso não apenas como prevenção, mas também como promoção da saúde física, mental e social do cliente.
No caso de maternidade, além do programa do parto adequado é preciso criar a Casa da Mamãe para cursos, palestra, fitness, treinamento para a primípara, orientação sexual, psicólogos, nutricionistas, obstetras e pediatras.
É preciso formar profissionais e cuidadores para os futuros pacientes crônicos e para isso além de treinamento será viável e necessário a profissionalização desses cuidadores pelas operadoras.
No que diz respeito a integração do Prontuário e das informações o sistema deverá ser a nível nacional com os bancos de dados comuns para os prestadores e operadoras, e integrando também a área privada com a área pública.
Nesse sentido de integração e dentro de seus muros, mas a nível nacional, a Unimed tem a responsabilidade e a oportunidade única no sentido de promover esse modelo, e para isso deverá estabelecer um prontuário único e integrado entre todas as Unimed (s). Isso sem dúvida reduzirá tempo e custos, e será um grande diferencial.
Devido a sua capilaridade e presença a nível nacional essa oportunidade é única e excelente para a Unimed. Esse é o Sonho. Falta concretiza-lo, mas uma vez resolvida essa questão, nunca mais o sistema de saúde, ou o sistema Unimed será o mesmo.
Prof. Ms Valdir R. Borba
CONSULTOR HOSPITALAR. E GESTOR EXECUTIVO EM SAÚDE
Administrador Hospitalar Emérito ano 1991
Escritor: Livros técnicos de Administração Hospitalar e Empresariais
016 988106000
--Enfermeira UTI Cuidados intensivos/Emergência /Oncologia /Centro cirúrgico / Gestão Qualidade na assistência/ Segurança do paciente / Unidade de internação
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