Mudança de carreira profissional
Em abril de 2013 saiu uma reportagem, bastante interessante, na revista Exame sobre a decisão na mudança de carreira, de setor, de suas funções e atividades exercidas após os 35 e 45 anos de idade.
Nessa reportagem mostrava o quanto as empresas já estavam dispostas a aceitar esses profissionais em seus processos de recrutamento e seleção, mas infelizmente, creio que ainda nos dias de hoje, final de 2018, ainda não seja uma realidade retratada há 5 anos atrás !
O que é uma pena, pois ainda há um exagero de padrões, onde você sempre precisa ganhar bem, ser bem conhecido, ser realizado e, se estiver disposto a “trocar” tudo isso, para se sentir verdadeiramente feliz com o que faz, dificilmente conseguirá (após o seu pedido de demissão) encontrar uma nova área, um novo setor e um novo desafio para continuar desempenhando tão bem as suas novas atividades, colocando em prática essas habilidades e competências que possui para esse novo cargo ou função.
Ainda, a grande maioria dos profissionais, se esquece de fazer um processo de autoconhecimento e pensar em sua carreira no longo prazo. Esquecem de se perguntar do principal: “O que é bom para mim?”. E, aqueles que já se fizeram essa pergunta e já têm a resposta, quando na entrevista a colocam com toda sinceridade, muitas vezes são mal interpretados.
Então, será que realmente as empresas estão menos conservadoras ?
Será mesmo que os recrutadores aprenderam a reconhecer e a valorizar a diversidade de formação ?
Por que o meu talento não é tão importante quanto o meu desejo de mudança ?
Se sempre fui tão bem sucedido e um profissional de sucesso em uma determinada área, por que não posso ter resultados tão significativos em uma nova função ?
Sabemos que mudar não é uma tarefa fácil, já que nos tempos de hoje, ser flexível e resiliente é muito mais importante, afinal toda mudança requer autoconhecimento, muito esforço pessoal e mental.