Não é só sobre diversidade. É sobre apoiar as individualidades!
Se empresas vivem de resultados, por que demoramos tanto apoiar e incentivar as individualidades de cada um?

Não é só sobre diversidade. É sobre apoiar as individualidades!

O ano era 2020. Acordar às 06h00, tomar café, se trocar e sair para mais um dia de trabalho. Bater o ponto, trabalhar, sair para o almoço, trabalhar, bater o ponto, voltar pra casa. Você com certeza reconhece essa rotina. Não porque você escolheu, não porque você era produtivo fazendo isso ou porque os resultados eram os melhores, mas sim pois lhe foi imposto isso.

A galera do financeiro, marketing, tecnologia, RH, administrativo, operações, compras... Os diretores, os estagiários. Os baby boomers, a geração Z. A mesma rotina, diariamente, sempre!

Mas empresas vivem do que? Rotinas ou resultados?

Antes de respondermos isso (que entre nós, você já sabe a resposta), vamos recapitular o que aconteceu em março de 2020: pandemia! Corona Vírus assombrando o mundo e as empresas obrigadas, de repente, a deixarem seus colaboradores em casa.

O que fugiu do controle (além da pandemia)? A mesma rotina imposta e obrigatória para todos.

E o que aconteceu com os resultados das empresas, não em relação ao mercado, mas em relação a produtividade de seus colaboradores?

Pesquisas foram realizadas sobre este tema, uma delas foi a da Universidade de Stanford: Uma empresa chinesa de telemarketing submeteu 250 funcionários a um teste: uma parte deles trabalharia de casa 4 dias por semana e o outro grupo ficaria 9 meses seguindo a rotina normal: da casa pro trabalho, do trabalho pra casa.

A conclusão foi a seguinte: a turma que trabalhou do conforto do seu lar teve uma performance 13% melhor do que de costume. Esse número é motivado por duas questões principais – eles ficavam menos doentes e faziam menos pausas, além de conseguir realizar mais ligações devido ao ambiente que os cercava.

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Trazendo para o Brasil, um estudo da Fundação Dom Cabral com mais de 1.000 pessoas constatou que 70% dos profissionais consideram ter uma melhor produtividade fora de seus escritórios.

Junte a melhor produtividade dos colaboradores a economia de tempo e dinheiro com deslocamentos, a possibilidade de escolherem o horário que são mais produtivos para desempenharem suas atividades, a economia MONSTRUOSA das empresas com custos fixos de escritórios como aluguéis, vagas de estacionamento, materiais de limpeza, taxas de condomínio, etc.

Se empresas vivem de resultados, por que demoramos tanto e foi preciso uma pandemia para nos mostrar que devemos apoiar e incentivar as individualidades de cada um?

Mais do que isso: com o trabalho remoto e as economias geradas para as empresas, porque não reinvestir parte deste valor para incentivar que colaboradores possam ter novas experiências de vida enquanto desempenham o melhor para nossas organizações?

 Não é só sobre Home Office, é sobre Anywhere Office.

Por que não incentivar com que nossos colaboradores possam conhecer novos lugares, novas culturas enquanto produzem ainda mais para nossas empresas?

Pousadas e hotéis estão oferecendo internet mais ágil, ambientes silenciosos e escritórios privados nas habitações e compartilhados em sua estrutura para receberem essa galera.

Com a redução de custos fixos em estruturas próprias e economias em diversas frentes, as empresas podem e devem participar disso. Saúde mental vai muito além de psicólogos e terapias online.

E resultados vão muito além de rotinas pré-estabelecidas. Ou alguém aí ainda duvida disso?

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Luiz Soares

🩺Médico Estético & 🚀 Emprendedor

3 a

Nas crises estão as oportunidades e aprendizados. Apesar de lamentar todas as vidas que foram perdidas, algumas coisas devem ser celebradas graças à pandemia, e uma delas é o futuro trabalhista. Todos vimos o peso que o bem estar individual tem no nosso dia a dia, então, essa janela de oportunidade que foi aberta, na minha opinião, veio para ficar. Como gestores, foi um desafio devolver os mesmos resultados ainda com a barreira que a presença física impôs. Ficou claro que tudo é possível! Acho que o medo das empresas, antes da pandemia, é que os resultados não fossem os mesmos e, por isso, entendo que não muitas fossem adeptas ao home office. O meu insight é o seguinte: antes nas empresas precisávamos armar equipes de futebol, com o imprescindível contato físico, agora, precisamos armar equipes de FortNite, com todo mundo jogando online de casa! Continuamos jogando em equipes, mas em realidades diferentes! Finalmente estamos chegando ao futuro!

O melhor lugar é você quem escolhe! ❤

Caio Infante

Maior especialista de Employer Branding no Brasil. Vice-presidente para a América Latina @ Radancy - engajado para transformar nossa indústria, nossa organização e a vida das pessoas #connectedIntelligence

3 a

Muito se falava de “novo normal” (ainda bem pararam de falar sobre isso) e o que aprendemos depois de 1,5 ano é exatamente sobre indivíduos diferentes, necessidades diferentes, resultados diferentes. 👏🏼👏🏼👏🏼

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