A necessidade humana de conexão com outros
O conhecimento que busca diminuir as incertezas, ao invés de construir certezas absolutas, ilumina o caminho da humanidade, mesmo sabendo que a busca da verdade se faz por meio da construção e da refutação de hipóteses. Neste sentido, o livro “Social: Why Our Brains Are Wired to Connect” ajuda a fechar lacunas e esclarecer algumas questões sobre o comportamento humana.
Por que nos importamos tanto com a opinião dos outros? Por que a dor emocional causa tanto ou mais sofrimento do que a dor física? Por que o sistema educacional além de não engajar os estudantes pode estar dificultando o aprendizado? Por que ambientes tóxicos de trabalho adoecem os colaboradores não importando os benefícios materiais ofertados?
As pesquisas em Neurociência Social apresentadas revelam que nossa necessidade de conexão com outras pessoas é ainda mais fundamental, mais básica, do que nossa necessidade de comida ou abrigo. Uma perspectiva que propõe uma inversão das necessidades sociais para a base da pirâmide de Maslow.
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Por causa disso, nosso cérebro usa seu tempo livre para aprender sobre outras pessoas e nossa relação com elas, ou seja, nosso mundo social. Isso nos leva a revisar nossa crença de que nossa motivação intrínseca e ações são guiadas somente pela dor ou prazer. No entanto, há fortes evidências que o cérebro humano desenvolveu outros mecanismos que nos movem para garantir nosso lugar no mundo social.
O nosso cérebro evolui para se conectar com outras pessoas. As implicações dessa mudança de perspectiva são enormes. Por conta disso, comecei a leitura do livro tentando responder perguntas e terminei com diversas outras.
Temos que repensar o que entendemos por identidade e livre arbítrio? Como os gestores podem melhorar a forma como suas equipes se relacionam e atuam? Como podemos organizar instituições sociais para que funcionassem muito melhor? Poderia haver novos métodos de educação?
Sócio Especialista em Revisão e Planejamento Tributário
2 a👍👍
C-Level Executive | Board Member & Advisor | Infrastructure | Transformação de Negócios | Cultura & Pessoas| Conselheira Independente
2 aHumanização, respeito e incentivos às diferenças para alavancar o que cada pessoa, que é única, possui de melhor poderia ser uma trilha de aprendizagem e gestão empresarial que nos levaria a um novo ponto de chegada. Boas provocações,André Macêdo Facó.
Senior Change Management Consultant & Ambassador in Business @ EY | Driving Change Strategies
2 aBoas reflexões, André! A partir da leitura do seu artigo fiquei pensando. Você fez perguntas sobre o que ainda vem, então como isso tudo se conecta ao aprendizado a partir do futuro e não apenas do que é conhecido? Assunto super interessante 👏🏽👏🏽👏🏽