A Nova Era do Envelhecimento: O Robô que irá cuidar de si!
A tecnologia está a transformar rapidamente a nossa vida.
Hoje em dia, confesso que já utilizo todos os gadgets que a tecnologia oferece: o relógio que monitoriza a minha pressão arterial, o dispositivo que mede a minha glicémia, conto os passos para cumprir os meus objectivos e tento estar a par das últimas inovações.
No entanto, nunca tinha pensado em como um robô me poderia ajudar no meu envelhecimento, especialmente quando algumas tarefas começarem a tornar-se mais complicadas.
Ao ler o artigo de Joseph Coughlin n Forbes, fiquei impressionada com as possibilidades futuras e como essa tecnologia pode realmente transformar a nossa vida na longevidade, no entanto, a questão que se coloca é como iremos adquirir e pagar por essas inovações?
Com o avanço da IA e dos diferentes sensores, as empresas estão a desenvolver soluções para as necessidades de uma população mais envelhecida.
Esta tecnologia que já está presente nas nossas casas, onde dispositivos inteligentes monitorizam a nossa saúde, podem gerir atualmente a medicação e promover comportamentos saudáveis.
Em 2022, os americanos com 50 anos ou mais anos gastaram cerca de 77 mil milhões de dólares em tecnologia; e prevê-se que até 2030, esse valor suba para 120 mil milhões de dólares.
No total o mercado global de envelhecimento e tecnologia pode atingir 2 biliões de dólares.
Impressionante, não é?
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Enquanto a robótica doméstica promete melhorar a vida das pessoas mais velhas, será necessário cada vez mais pensarmos como podemos adquiri ou pagar por essas mesmas tecnologias. A transição da inovação para o nosso quotidiano envolve mais do que apenas o design funcional; é essencial entender como os utilizadores adquirirão estes dispositivos e quem é que irá pagar por eles.
Em vez de comprarmos um robô, poderá surgir a opção de uma subscrição, onde empresas como a Tesla podem oferecer robots como um serviço, incluindo a sua manutenção e as respetivas atualizações por uma taxa mensal estimada.
A ideia de robôs humanoides em casa pode parecer ficção científica, mas atendendo à convergência da tecnologia com o envelhecimento global, torna-se cada vez mais provável.
Ao planear a sua longevidade não se esqueça de incluir os impactos financeiros destas inovações, seja por compra direta, subscrição, seguro ou apoio governamental.
Já pensou nisso?
Civil Engineer | MSc Biomedical Engineer | PhD Healthcare Management Senior Living | Healthcare Building Planner & Designer
3 mNa verdade já temos, se chama Robios da empresa Curitibana Human Robotics, fabricado no Ecossistema de Inovação da PUC-PR, Hot Milk. O fundador é o Olivier Smadja. Já tive a oportunidade de testar e levar em vários congressos.
A Total desumanização. O contacto humano e pessoal é das coisas mais importantes para nos manter vivos, e principalmente com vontade de viver. Acho muito util que se usem gadgets e outras ferramentas facilitadoras. A substituição das pessoas horroriza-me. O despejo em lares é o que é, isto será uma forma mais moderninha de fazer a mesma coisa. É só mais uma desculpa para ignorar os nossos mais velhos. Nop. Não gosto.