O Capital Humano é mesmo, importante para os negócios?
“Quando você vai atrás dos números - é tudo sobre as pessoas!” nos diz o especialista em avaliação de negócios e escritor, Dave Bookbinder. Vamos ampliar essa visão. São as pessoas que criam, inovam, executam os projetos e processos e atendem os clientes do negócio. Os produtos ou serviços são criados para atender uma tarefa, necessidade ou ausência sentida pelos clientes. As organizações existem através do seu capital humano.
As grandes preocupações corporativas e da sociedade envolvem as relações entre pessoas, negócios, comunidade e lucro. Temáticas como, Investimento Ambiental, Social e Governança (E.S.G.), Curadoria do Conhecimento, Diversidade, Inclusão e Equidade, Sustentabilidade, entre outros, dependem do capital humano, dependem de gente pensando, se relacionando, executando com empenho e desempenho e conectadas do propósito à visão.
Criar, inovar, liderar e gerenciar um negócio de resultados decorre da compreensão de pessoas. Tecnologias, metodologias ágeis, processos, ferramentas, recursos são importantes, mas, não serão totalmente aproveitados se não tiver um ser humano que cuide e seja cuidado no seu aperfeiçoamento pessoal e profissional e identifique um propósito para construir uma jornada.
Hoje, coexistem dois modos de pensar sobre o tema, pessoas e negócios: o tradicional e obsoleto, que pensa e toma decisões olhando pessoas como recursos e despesas e o estratégico e sustentável que pensa e toma decisões compreendendo pessoas como capital valioso para a Organização ser um ambiente feliz, de contribuição e impacto para o sucesso e resultados almejados.
Num mundo de mudanças disruptivas e transformações, altamente conectado e tecnológico, identificar, compreender, treinar, requalificar e ampliar a visão acerca do conhecimento e habilidades é fundamental, planejar e desenvolver o aperfeiçoamento do “eu” é imprescindível e gerar e entregar valor através das experiências e vivências no entorno é crítico para estar forte no presente e presente no futuro.
Pensar em pessoas como um ativo valoroso para o negócio ainda é difícil, pois, caminhamos com modo de pensar e agir do Século XX e apenas vestimos as sandálias das novas modalidades de negócios e pessoas do Século XXI e desta forma muitos projetos fracassam ou não passam nem perto dos objetivos ambicionados.
A ampliação do negócio através do seu capital humano depende da competência de atuar nos domínios da agilidade, ou seja, liderar pessoas, fortalecer o ecossistema e fazer a gestão do ambiente, da organização, da excelência de produtos e serviços, bem como, monitorar, mensurar, aprender e aperfeiçoar os resultados.
Recomendados pelo LinkedIn
O que requer o investimento em capital humano, que em linhas gerais podemos definir como a jornada de experiência personalizada para atrair, recrutar, selecionar, embarcar, treinar, desenvolver competências e habilidades, remunerar, reconhecer e recompensar, criar oportunidades e desafios, ampliar a visão e o conhecimento pessoal e profissional, engajar do propósito à visão e desembarcar pessoas.
Podemos perceber que o capital humano é essencial para os negócios e seu reconhecimento é o lucro decorrente da confiança e aceitação dos clientes: uma marca no coração, na mente e na realização do cotidiano das pessoas.
Porém, pensar e agir com essa visão ainda é um processo em evolução, por mais que as temáticas que formam o nosso cenário de mundo hoje para um futuro sustentável, envolvam compreender pessoas para aplicar as oportunidades das novas tecnologias e obter resultados, ainda temos muito a aprender sobre o “Eu Negócio e Negócios”.
Erika Rossi
Coaching e Consultoria Organizacional
1 aArtigo interessante e útil. Parabéns querida amiga.
Treinador de vendas e mestre em networking estratégico, sou especialista em soluções simples para vendas complexas, mostrando como o domínio das emoções fecha muito mais negócios!
1 aAcabei de assistir uma crítica, no YouTube, sobre o novo filme do Homem-Formiga. A especialista disse algo como "É uma pena que a Marvel abriu mão de explorar personagens, focando apenas na visão mercadológica. E é justamente essa visão que está colocando em risco o futuro da franquia". Quando você troca o relacional pelo transacional, começa a navegar no oceano vermelho!