O futuro já começou: tendências e aprendizados para 2025

💡 Inspirada nas tendências para o próximo ano as #BigIdeas2025 do LinkedIn , e eu não poderia deixar de trazer um olhar pessoal e prático sobre como essas ideias vão impactar nosso mercado e as conexões que construímos. 2024 foi o ano em que a inteligência artificial deixou de ser só um "buzzword" e passou a ocupar espaço real em nossas estratégias.

Agora, ao olhar para 2025, vejo um mercado que pede equilíbrio. Não basta inovar por inovar, é necessário criar impacto real, humano e significativo. Aqui vai o que mais me chamou atenção, e como podemos aproveitar essas tendências para criar estratégias com propósito e impacto.

🤖 Em 2024, mergulhei no universo da inteligência artificial e martech com um curso incrível pela Escola Conquer e uma imersão com Cláudia Marquesani . Foi inspirador entender que IA não é só sobre tecnologia, mas sobre como ela potencializa as decisões humanas. Na minha imersão, aprendi que a IA não é um amplificador de criatividade quando usada com intencionalidade.

Para o próximo ano, vejo a IA se tornando ainda mais integrada ao dia a dia das empresas, ajudando marcas a identificar padrões, otimizar processos e criar experiências personalizadas. Imagine ferramentas que analisam o comportamento do consumidor em tempo real e ajustam campanhas instantaneamente. Essa capacidade já não é mais futurista, é real. O próximo ano exigirá que as empresas usem a IA de forma estratégica, com metas claras e foco em resultados mensuráveis. Aplicações como automação de tarefas repetitivas e análise preditiva já estão otimizando processos em indústrias de todos os tipos.

Para 2025, vejo um ano marcado pelo equilíbrio entre tecnologia, propósito e consumo consciente. Isso só reforça a necessidade de equipes criativas estarem preparadas para integrar dados à emoção na comunicação. Mas aqui está o ponto: IA sozinha não faz mágica. O segredo está em combiná-la com estratégias humanas que priorizem conexões reais. Afinal, tecnologia sem propósito é só ruído.

🌍 A transição energética está na pauta global e, no Brasil, biocombustíveis como o etanol estão se consolidando como alternativa viável. A hibridização automotiva é uma solução que une inovação e sustentabilidade, criando oportunidades não só ambientais, mas também econômicas. Não é apenas sobre tecnologia, é sobre contar a história de como o Brasil está liderando com inovação. A ascensão dos veículos híbridos movidos a etanol mostra que inovação e sustentabilidade podem caminhar juntas. Essa tendência nos mostra que soluções sustentáveis precisam ser reais, aplicáveis e alinhadas com a cultura de quem as consome.

No marketing, isso se traduz em campanhas que vão além do discurso. Sustentabilidade precisa ser um compromisso prático, visível e autêntico. Vejo um grande potencial para marcas que explorarem essa narrativa: o consumidor busca produtos e serviços que impactem positivamente o mundo. Uma mensagem verdadeira e alinhada a esse propósito será a base para conquistar e fidelizar novos públicos.

Ver marcas como General Motors e Fiat liderando esse movimento me faz pensar no potencial exportador do Brasil. Estamos mostrando ao mundo que soluções regionais, quando bem pensadas, podem ser escaladas para impactar globalmente. Eu vejo uma oportunidade de ouro para marcas se posicionarem como agentes de transformação sustentável. O branding dessas soluções pode destacar o papel do Brasil como líder global em inovação sustentável. E para nós, profissionais de marketing, há um grande aprendizado: a inovação só faz sentido quando resolve problemas reais.

📢 Adoro a ideia dos "influenciadores do escritório". Eles trazem uma nova camada de autenticidade para o employer branding, conectando a essência da empresa ao público interno e externo. Acredito que essa tendência reforça algo que sempre defendo: marcas são feitas por pessoas. Mostrar o que acontece nos bastidores, humanizar a empresa e valorizar colaboradores será um grande diferencial competitivo.

A Geração Z está redefinindo como as empresas se comunicam, e os influenciadores internos são a ponte para essa conexão. Eles capturam a essência das marcas de dentro para fora, criando conteúdos autênticos e humanizados, desde vlogs sobre o dia a dia no trabalho até sessões de Q&A com colegas. O diferencial? Histórias autênticas que conectem.

A autenticidade será a palavra-chave no próximo ano, e os influenciadores internos têm tudo para transformar culturas organizacionais. Esses criadores de conteúdo dentro das empresas vão conectar o público à essência das marcas, trazendo humor, vulnerabilidade e empatia para os bastidores corporativos. Essa tendência não só reforça a cultura corporativa, como atrai jovens talentos e constrói um branding empregador alinhado aos valores atuais. É um movimento que traz mais transparência e humaniza as marcas, algo que o mercado valoriza cada vez mais.

✨ Quem não gosta de um toque de nostalgia? Eu vejo isso como uma oportunidade incrível para marcas criarem conexões emocionais profundas, especialmente com millennials. A nostalgia é uma ponte entre gerações, e quando feita com inovação, pode ter grande impacto. Marcas como Abercrombie & Fitch Co. e a Victoria’s Secret & Co. estão adaptando seus valores para para as demandas atuais, com mudanças inclusivas.

O apelo ao passado ganha um toque de inovação. Um exemplo que me marcou este ano foi o retorno do Golf GTI da Volkswagen no Brasil. Ele trouxe não apenas a lembrança de um ícone, mas também uma nova narrativa que dialoga com o consumidor de hoje. Essa é a força da nostalgia reinventada: respeitar o passado enquanto inspira o futuro.

Para o marketing, isso é um lembrete de que olhar para trás pode ser tão inovador quanto criar algo totalmente novo. A nostalgia sempre encontra espaço no coração das pessoas, mas o que vejo como tendência para 2025 é a capacidade de reinventá-la. Essa tendência resgata memórias e cria um apelo emocional poderoso, mas com a inovação necessária para dialogar com o presente.

🍹 O mercado de bebidas não-alcoólicas está em alta, refletindo o que muitas pessoas (incluindo eu) valorizam cada vez mais: bem-estar e consumo consciente. É uma mudança de comportamento que representa não apenas uma tendência, mas um novo estilo de vida.

Acredito que o marketing dessas empresas precisará ser mais transparente e focado em responsabilidade social. As campanhas terão que ir além de atrair clientes, elas precisarão educar e construir confiança. O mercado de bebidas não alcoólicas e de baixo teor alcoólico está crescendo como reflexo de uma sociedade mais consciente e voltada para o bem-estar. Com a geração "sober-curious" liderando o movimento, marcas como The HEINEKEN Company estão expandindo seus portfólios para incluir opções NoLo, que oferecem escolhas saudáveis sem abrir mão do sabor e da experiência.

Essa mudança também é uma lição de branding: entender o consumidor e se adaptar a novas demandas é essencial para se manter relevante. Marcas que investem nesse movimento têm a oportunidade de não apenas vender produtos, mas de se tornarem aliadas na jornada de vida dos seus clientes. O futuro da geração "sober-curious" é mais leve e responsável.

🎰 As apostas esportivas dominaram o Brasil nos últimos anos, graças a uma estratégia de visibilidade massiva que incluiu influenciadores, TV e patrocínios. Mas aqui está o ponto: visibilidade não é suficiente para criar confiança. Com o bombardeio de anúncios, é impossível ignorar o impacto das bets. A popularização é um case de branding em massa, e também um exemplo de como a falta de responsabilidade pode gerar crises.

Transparência e segurança devem ser prioridade para qualquer marca que queira sobreviver no longo prazo. Em 2025, veremos discussões ainda mais intensas sobre regulamentação e responsabilidade social. Para mim, a grande lição está em lembrar que branding ético é a única forma de construir confiança de verdade. É um desafio e tanto, mas também uma oportunidade de ouro para marcas que escolhem o caminho certo. Afinal, sucesso a curto prazo nunca compensa os danos a longo prazo.

Marcas nesse setor enfrentam o desafio de construir credibilidade enquanto navegam por críticas e regulamentações. Assim como vimos com campanhas contra o tabaco, acredito que em 2025 veremos movimentos consistentes contra o jogo patológico. Para o marketing, fica a lição: não importa quão forte seja sua presença, a falta de responsabilidade social pode derrubar tudo.

💼 Mais do que nunca, nosso trabalho vai além de criar campanhas. Estamos aqui para conectar marcas e pessoas, para traduzir valores em experiências, e para equilibrar inovação com autenticidade. Em 2025, o desafio será usar a tecnologia não como um fim, mas como um meio para criar impacto real e humano.

🚀 E você, como está se preparando para o próximo ano? Quais dessas tendências te inspiram ou desafiam? Vamos conversar e construir juntos um marketing mais autêntico, criativo e transformador. #TheInsider