Muitas vezes ouvimos sobre o que faz um bom líder de pessoas, e embora tenha havido uma dramática “iluminação” do que muitos líderes costumavam ser há 20-30 anos atrás, ainda há alguns que estão ficando para trás, demonstrando comportamentos de gestão destrutivos, consciente ou não. Por que achamos isso? Aqueles que se apegam à filosofia de que o controle e a autoridade são a melhor forma de gerir uma equipa poderão potencialmente ser assim devido à falta de formação, experiência e boa orientação. Também poderia ser uma questão de autoconfiança, onde há um desejo profundo de garantir relacionamentos interpessoais, controlando aqueles ao seu redor, que não têm outra escolha a não ser interagir com eles. Seja qual for o caso, uma coisa é certa: existem graves riscos em agir como um “chefe”, em vez de um bom líder. “Chefes”, no sentido utilizado neste artigo, são gerentes de pessoas que dependem da hierarquia para realizar as coisas. Freqüentemente, eles não confiam em seus funcionários, frequentemente microgerenciam, criticam duramente as falhas e impõem sua vontade, em vez de promover um ambiente que promova a iniciativa e a criatividade. Aos “patrões”, se o funcionário não gostar, pode procurar emprego em outro lugar.
Obviamente, alguns gestores podem não se enquadrar totalmente em uma categoria em comparação com outra. Alguns podem procurar ser bons líderes, mas podem ter algumas tendências de “chefe”. É importante que todos os líderes de pessoas periodicamente dêem um passo atrás e auto avaliem seus estilos de liderança. O objetivo deste artigo é para lembar que é extremamente importante que os líderes se desafiem continuamente para melhorar o seu estilo de liderança. Aqui estão algumas recomendações, baseadas em minha própria filosofia de liderança:
- Avalie o moral da sua equipe regularmente . Converse com seus funcionários e incentive-os a contar como se sentem em relação ao trabalho e a tudo que gira em torno dele. Você pode encontrar algumas pessoas que estão um pouco relutantes em compartilhar por medo de serem vistas como uma fonte de negatividade, mas com o tempo, surge a confiança. A melhor maneira de ganhar essa confiança é seguir em frente depois de ouvi-los e envolvê-los na implementação de mudanças positivas. Pesquisas formais de satisfação dos funcionários podem ser uma boa ferramenta, mas realizá-las mais do que a cada 6 meses significa que você corre o risco de não ter tido tempo para corrigir alguns dos problemas maiores. Não agir de acordo com o feedback que você recebe é quase tão prejudicial ao moral dos funcionários quanto não ouvi-lo.
- Atraia bons talentos por meio da cultura que você cria: A maneira como você lidera os funcionários terá um enorme impacto em como eles se sentem em relação ao trabalho. Funcionários felizes e realizados têm muito mais chances de recomendar seu empregador a outras pessoas.
- Mostre aos seus funcionários que você os respeita e valoriza. Dê-lhes a oportunidade de fornecer informações e afetar a forma como o negócio é administrado. Faça do reconhecimento dos funcionários um componente importante de como você lidera, em oposição a uma medida preventiva de rotatividade de funcionários. Isso não significa necessariamente mais remuneração (embora isso certamente ajude), mas também expressar gratidão quando um funcionário faz bem o seu trabalho, vai além e dá-lhe crédito quando é bem-sucedido. Dê-lhes apoio, especialmente quando falharem. A validação geral fornecida aos funcionários deve superar as críticas. Pense nisso: se o seu líder jogasse dez bolas para você e pedisse para você fazer malabarismos, você deixasse cair uma, mas conseguisse fazer malabarismos com as outras nove, eles iriam criticá-lo por deixar cair uma bola ou parabenizá-lo pelas outras? Se for o primeiro, provavelmente você está procurando emprego agora...
- Seja o líder que seus funcionários desejam que você seja : seus funcionários trabalharão muito melhor em um ambiente colaborativo. Eles veem seu líder como um facilitador que ajuda a coordenar ideias e esforços entre a equipe e atua como seu defensor junto à alta administração da empresa. Se você ouvir a opinião deles, agir de acordo com ela, fornecer feedback construtivo e dar-lhes crédito por suas realizações, eles agirão como um mecanismo de automotivação que busca superar as expectativas.
- Estabeleça objetivos, não tarefas . Tanto quanto possível, apresente metas aos seus funcionários e deixe-os contribuir na formulação de como alcançá-las. Ao definir objetivos em vez de tarefas, você permite que eles criem um senso de responsabilidade de que, se algo der errado, ainda cabe a eles (e a você) encontrar uma maneira de resolver o problema. É importante observar que alguns líderes vão longe demais com essa abordagem e veem isso como um fracasso de sua equipe se os objetivos não forem alcançados. O líder ainda precisa ser parte integrante da forma como a equipe atinge seus objetivos, mas pode sentir algum alívio ao saber que outros também estão garantindo que tudo corra bem.
- Procure seus embaixadores da mudança . Embora alguns temam mudanças, sempre há funcionários que querem ver as coisas melhorarem. Trazê-los no início do jogo, permitindo-lhes fazer perguntas e abordar as suas preocupações diminuirá a resistência daqueles que não querem mudar. No final, o objetivo é que todos apoiem uma mudança antes de ela ser implementada, para garantir o seu sucesso.
- Capacite-os e apoie suas decisões. As pessoas geralmente querem ter um bom desempenho e, quando confrontadas com um julgamento, normalmente querem fazer o que é melhor para todos os envolvidos. Às vezes significa que eles podem tomar uma decisão diferente de como você teria lidado com ela, mas é importante mostrar o seu apoio. Pode ser uma oportunidade para compartilhar algum feedback construtivo, mas o apoio que você demonstra os ajudará a se sentirem capacitados para desempenhar bem seu trabalho no futuro.
- Tenha senso de humor. O humor é conhecido por aliviar a tensão e o estresse no local de trabalho e favorecer a criatividade. Isso não significa minimizar a importância ou a seriedade do trabalho em si, mas sim usar o humor sempre que possível para promover a acessibilidade e a camaradagem no local de trabalho. Sejamos realistas, todos passamos a maior parte dos nossos dias no trabalho, por isso criar um ambiente positivo deve ser essencial.
