O mundo na calculadora
Não é segredo para ninguém: Rio e São Paulo são as capitais mais caras do país. É só pôr na ponta do lápis. Ou melhor, na calculadora. Sim, se o objetivo é comparar o custo de vida entre diferentes cantos do Brasil e do mundo, tem relatórios e sites, como o “Expatistan”, que fazem as contas por você, abrangendo mais de duas mil cidades em 230 países.
Vejamos Rio e Petrópolis, por exemplo, duas cidades fluminenses. Petrópolis, na Região Serrana, é 20% mais barata do que a capital. E quanto a Londres e Lisboa, dois dos destinos mais procurados por brasileiros no exterior? A diferença do custo de vida geral entre ambas chega a 84%, sendo que os gastos com moradia na capital da Inglaterra são 100% maiores do que em Portugal.
O custo de vida pode fazer toda a diferença na escolha dos destinos para a legião de nômades digitais. Cada cálculo pode fazer a diferença entre uma boa e má escolha, uma boa ou má experiência.
Planejamento é importante
Se o objetivo é buscar um lugar novo para morar e trabalhar, pode ser interessante fixar o custo de vida como fiel da balança, um parâmetro na tomada de decisão. Você não precisa ficar preso a um único local e pode montar um quebra-cabeça de boas oportunidades no Brasil e no exterior. Basta planejar gastos e vislumbrar nichos de mercado.
Então, imagine que é sexta-feira e você quer desligar seu escritório (computador) e partir para aproveitar a vida. Você está em São Paulo, mas sonha com praias paradisíacas, natureza, esporte e água de coco... Atenção: o custo de vida em Fortaleza é 27% mais baixo do que em São Paulo.
Saber exatamente o quanto você necessita por mês e quanto tempo vai precisar trabalhar para cobrir suas despesas são cálculos essenciais. Tudo de olho na próxima viagem e no tempo que vai usar para se divertir.
Se bem que a ideia é se divertir no trabalho também…