O padrão de deixar para depois: como isso está sabotando sua carreira
Dezembro chegou, e com ele, aquele turbilhão de compromissos: festas, encerramentos, metas atrasadas, e um calendário que parece encolher a cada dia.
Não é raro ouvir (ou até dizer) frases como: “Agora está muito corrido, deixo isso para o ano que vem.”
Mas será que essa decisão é apenas sobre o caos típico do final de ano? Ou dezembro apenas escancara um padrão que nos acompanha o ano todo: adiar decisões importantes por causa de uma rotina que parece sempre “cheia demais”?
A armadilha de adiar o que importa
Procrastinar decisões importantes — como repensar a carreira, planejar uma transição ou buscar um desenvolvimento estratégico — muitas vezes vai além de uma agenda cheia.
É um comportamento esquivo, um mecanismo de sobrevivência que comumente usamos para evitar o desconforto de encarar mudanças, incertezas e até nossos próprios desejos.
Esse padrão pode parecer inofensivo no curto prazo, mas, com o tempo, ele cobra seu preço.
Já atendi profissionais que só decidiram agir depois de um evento crítico: um desligamento inesperado, a perda de uma promoção, ou o sentimento de total desconexão com o trabalho. E, muitas vezes, a reação que ouço é: “Eu sabia que precisava fazer algo antes, mas sempre deixava para depois.”
Por que isso acontece?
Adiar decisões importantes é, na maioria das vezes, um reflexo de prioridades desalinhadas. Nos acostumamos a colocar os outros, as demandas do trabalho ou as obrigações externas à frente de nós mesmos. É como se disséssemos: “Eu cuido disso depois, quando tudo estiver mais tranquilo.”
Mas a verdade é que o momento ideal raramente chega. E enquanto adiamos, o mundo continua girando — e as oportunidades passam.
O que você está deixando para o ano que vem?
Agora (sim, agora, não amanhã) é um bom momento para refletir:
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Se essas perguntas provocaram um incômodo, ótimo. É nesse desconforto que mora a oportunidade de transformação.
A diferença entre reação e ação
Esperar até que a situação saia do controle é viver no modo reativo. É deixar que as circunstâncias decidam por você.
Por outro lado, agir de forma estratégica, mesmo em meio ao caos de dezembro (ou qualquer outro momento do ano), é um ato de protagonismo.
Sim, eu sei que o final do ano é corrido. Mas que tal usar esse momento para dar o primeiro passo? Nem tudo precisa ser resolvido agora, mas você pode começar a construir um plano.
Porque, convenhamos, a vida não vai desacelerar em janeiro.
Se priorizar não é egoísmo, é estratégia
Ao tomar decisões importantes agora, você não está apenas se antecipando. Está dizendo para si mesmo que você merece ser prioridade. Que sua carreira, seu futuro e seu bem-estar importam tanto quanto qualquer outra coisa na sua agenda.
Então, a pergunta que fica é: você vai esperar o próximo ano (ou o próximo problema) para agir? Ou vai começar agora, enquanto ainda tem o controle?
O próximo passo é seu.
👉 Caso tenha resolvido parar de adiar decisões importantes em sua carreira, chame meu time aqui e se aplique para uma conversa.
Vamos entender seus objetivos profissionais e como podemos trabalhar juntos para torná-los realidade, criando um plano personalizado para sua carreira.
Por: Aline Bruzon
Technical Innovation Executive | Strategic Program Manager | Cross Cultural Leadership | High Performance Team Building | Product Development | Innovation Leadership |
2 mExcellent article, which a fully support overall statements. Actually, procrastinating is a habit to be avoided as it usually is linked to some fear or lack of confidence for conclusion. However, understanding when a task is really not feasible or procrastination is taking over requires attention and deep thinking. At the end, it is all about balance, but most important things come first.