O papel do líder na prática
Muito se fala do papel do líder nas empresas, mas ainda gera muitos conflitos sobre o real papel, mas será que existe alguma definição para Líder?
Mas afinal o que o líder representa em uma equipe?
É uma questão que nunca se para pensar quando se questiona o comportamento dentro da empresa, o que seria um líder ideal? O que cobra muito ou aquele que caminha junto e “põe a mão na massa”? Há um ponto de equilíbrio?
O líder é uma mistura de quem cobra com quem trabalha junto com a equipe, cobra resultados, porém os ajuda a obtê-los, dá exemplo de ética e companheirismo, se colocando no lugar do outro e lidando com os pontos fracos e limitações dos membros da equipe por ele liderada.
Estar a frente de uma equipe independente no número de membros é sempre um desafio mesmo para um profissional experiente, pois muda-se de empresa e mudam-se as pessoas e com elas suas culturas, criações, valores e formações, como equilibrar todos esses pontos e ainda sim conseguir fazer com que todos se alinhem as estratégias da empresa.
Um líder que “veste a camisa” da empresa e está sempre ali para ajudar no que pode, respeitando os liderados, já começa com um ponto positivo, pois muitas vezes com o poder muda-se a essência, o profissional torna-se agressivo gratuitamente e muitos resultados deixam de ser obtidos pois há o receio de pedir ajuda e assim deixam que tudo aconteça.
Dentro da organização há diversas pessoas, com suas crenças e valores, e isso pode ser vantajoso se o líder souber extrair o melhor de cada um.
A diversidade tem um ponto muito positivo para os líderes mais “abertos”, pois as ideias fluem nesse meio e muitas decisões podem ser tomadas com bases nas conversas entre líderes e liderados, insights valiosos surgem em meio a diversidade, mas somente conseguirá aquele que se mantiver aberto a ouvir e debater assuntos sem achar que sempre está certo.
O líder que sabe ouvir e reconhecer os desafios e melhorias nos processos de trabalho tem uma maior chance de ter o engajamento e a confiança da equipe e principalmente aquele que admite as próprias falhas, esse é um ponto desafiador quanto se trata de liderança.
Por falar em falhar, uma pergunta: Você já admitiu uma falha perante seus superiores e/ou sua equipe ou jogou para alguém, ou pior, ficou arrumando justificativa para o que era simples resolver?
Um líder não se diminui quando assume um erro, equívoco, mas sim quando tenta achar justificativas e quando empurra para alguém que muitas vezes não sabe o que houve e leva uma culpa e sanções sem por quê.
Muitos problemas são causados quando o líder não assume suas falhas, uma delas é a credibilidade que é essencial para qualquer pessoa e/ou negócio, e começa dentro do seu local de trabalho, perante seus colegas, fornecedores, parceiros, e a confiança dos mesmos.
Outro ponto desafiador para um líder é não manter a calma e agir no ímpeto, ou por desespero, o risco de falhas é tão grande que pode comprometer toda a cadeia de forma irreversível, se vê muito principalmente em comércios onde tudo é de imediato, mas esquece-se dos agentes externos que comprometem e não dependem da equipe, portanto não há porque se desesperar.
Esses pontos acima não são ensinados nas academias de líderes das empresas ou em cursos isolados, alguns pontos serão refletidos em publicações sobre inteligência emocional, eficácia e eficiência, mas infelizmente é na “escola da vida” que se descobre e muitos não despertam mesmo assim.
E você, que tipo de líder é ou quer ser? Reflita porque sua equipe não produz como esperado e se você é eficaz ou faz a diferença.