O poder da gentileza no mundo dos negócios

O poder da gentileza no mundo dos negócios

O mundo empresarial é repleto de situações alarmantes como também de situações encantadoras. Se analisarmos a atual situação buscando entre feedbacks e empiricamente olharmos para os dados vamos notar que gestores e colaboradores entram, em função da tirania, em disputas disruptivas pelo poder, pelo ego, vaidade e principalmente por uma competitividade destrutiva para organização na busca pelos resultados.

Liderança não significa necessariamente carisma nem arrogância. Um colaborador profundamente disciplinado não é representado por uma ambição que inferiorize aos demais da organização. Devemos mudar modelos mentais impostos pela sociedade corporativa e tratar a cultura organizacional como estratégia preponderante para alavancar resultados.

O exercício da gentileza transforma situações, mentes e corações. A disciplina da gentileza é compreendida por poucos como a grande força motriz geradora de resultados tangíveis e intangíveis. Muitas pessoas confundem "ser gentil" com um certo afrouxamento e falta de alinhamento com as pressões por resultados e melhorias. Quero destacar alguns tópicos para que compreendamos o grande poder da gentileza no mundo dos negócios para facilitar a nossa compreensão acerca de um tema relevante que provoca grandes mudanças nas culturas das organizações;

  1. Gentileza não é um estado de espírito: Não espere o seu coração e mente transbordar de bons sentimentos para se dispor a ser gentil. Lembre-se que gentileza é uma composição prática de ações e quanto mais se pratica mais enraizado em nosso jeito de ser ela será.
  2. Nunca espere nada em troca: O verdadeiro exercício da gentileza consiste em não criar expectativas erradas das pessoas. Expectativas corretas são as suposições que somos falhos, passíveis de erros e de compreensões ofuscadas dos fatos.
  3. Compreenda o que é disciplina: Muitos confundem disciplina com hierarquia, horário, mando e desmando ou limpeza. Estas coisas é o que chamo de profissionalismo, isto é, aquilo que um colaborador ético é pago para fazer. Disciplina é a consistência das ações mesmo diante de crises, problemas e circunstâncias das mais variadas. Assim, as práticas das melhores ações são mantidas e conservadas apesar de tudo.
  4. Gentileza não implica na ausência de pressão e controle: A pressão está presente e até certo ponto é benéfica para impulsionar e alavancar os resultados dos colaboradores. É absolutamente possível pressionar e permitir que a pressão impulsione as pessoas sendo gentil. É absolutamente possível criar mecanismos de controle sendo gentil, consistente nas ações. É possível corrigir as pessoas, coordenar as rotas usufruindo da gentileza.
  5. Gentileza não gera gentileza: Ao agir gentilmente agradecendo, solicitando por favor, sendo grato, delegando com clareza com um bom tom de voz adequado, criticando positivamente sem aferir a imagem pessoal das pessoas você não necessariamente gerará no(a) outro(a) gentileza. Isto é uma decisão consciente e voluntária da outra pessoas, por vezes ela não decide ser gentil. O que o ocorre é o encantamento. Você encanta, surpreende e é bem recordado.

O seu mundo, o teu modelo de gestão e as suas práticas nos relacionamentos podem ser mais simples. Encante, seja gentil e se espante com as mudanças. Lembre-se que o exercício da gentileza demanda tempo. Provavelmente você investirá mais tempo em ouvir, em dialogar e em organizar. Logo você notará um aumento de qualidade considerável nos relacionamentos e no modelo de trabalho.

Qualidade é o a outra pessoa sente que qualidade é.


Guilherme Ferrari - Consultor especialista em gestão empresarial e palestrante.

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