O que acontecerá com a geração X ?

O que acontecerá com a geração X ?

Atualmente fala-se muito de gerações Y, Z e Alpha o que acho que devamos ter muita preocupação mesmo, pois são gerações que mudaram a forma de se pensar dentro e fora das organizações. A preocupação é tão grande que move constantemente fortes estudos de como lidar com essas novas gerações e como desenvolver os talentos.  

As organizações precisaram e muitas ainda precisam se adaptar aos jovens, sua forma de lidar com as adversidades, tempo, responsabilidades e até o interesse em continuar onde estão trabalhando e estudando.

A cabeça da maioria dos jovens é algo incontrolável, não diria inexplicável porque tornaria muito profunda essa análise, mas essas gerações que deveriam aprender com seus país, avós ou seja, sua família, hoje aprendem com quem se torna referência na internet, pessoas que eles nem conhecem, mas que aprenderam a respeitar virtualmente.

Conquistar a cabeça deles eu diria que é muito difícil, pois a linguagem utilizada precisa ser adaptada a sua escrita, fala e referências. Se na minha época eu já achava que sabia muito mais do que meus país, imagina essa geração, eles devem achar que seus país foram amigos de Noé e Moises e que seus avós descobriram o fogo.

Mas neste artigo quero falar sobre a geração X, os últimos dos moicanos (filme dos anos 90) dessa geração será considerado velho daqui há apenas 10 ou 12 anos, essa geração que aceita calado uma bronca do líder, que se mantem nas organizações mesmo infelizes por 10 ou 20 anos, que pensam e respeitam a organização que trabalham, que chegam mais cedo e saí mais tarde sem exigir crescimento profissional, essa geração que teve de se adaptar a todas as tecnologias que não existiam, que sofreram pela falta e atraso de informação nos anos 1980, que passaram pela dita globalização nos anos 1990, que tiveram de voltar aos estudos para se adequar ao sistema exigido de uma hora para a outra.

O que fazer com essa geração? Onde alguns ocupam cargos de liderança e muitos outros continuam estagnados sobrevivendo com as mudanças do cenário corporativo e disputando espaço com a nova geração.

O desafio das organizações juntamente com o setor de recursos humanos se torna cada dia mais complexo, textos, livros, técnicas publicadas na década de 1980 e que não foram consideradas ideais para a época, hoje voltam a ser lembradas e estudadas pelas consultorias e organizações com intuito de solucionar alguns pontos conflitantes do choque de gerações.

Tratar X e Y iguais é impossível, muito embora não possa haver diferenças

Esquecer X para dar espaço as novas gerações, impossível, pois algumas competências que o que X tem, nas novas gerações não encontraremos.

Esquecer Y considerando as competências do X, impossível, pois as novas gerações trazem em seu DNA uma forma avançada de ver o mundo, a vida, a tecnologia, algo fundamental para as organizações que querem crescer e que pode ensinar muito para a geração X.

Acredito que se torne muito importante mantê-las juntas por muitos e muitos anos, mas isso não exclui a necessidade constante e vital de encontrar o equilíbrio de todos juntos dentro da mesma organização e suas metas.

Os resultados sempre serão a base do certo e o errado, mas o capital humano sempre será a forma de se chegar aos resultados com maior rapidez.

Está lançado o desafio.


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