O que as Olimpíadas podem ensinar ao Mercado de Trabalho - parte 1
O que um atleta olímpico pode ensinar sobre o sucesso no trabalho?
Como apaixonado por esportes e pelo mercado de trabalho, amo acompanhar as Olimpíadas não apenas pela emoção das disputas, mas também porque é o momento mais aguardado pelos atletas, revelando sentimentos, comportamentos e atitudes que dizem muito mais sobre o fortalecimento humano do que o esportivo.
Considerando que os atletas que chegam às Olimpíadas já são os melhores do mundo tecnicamente em seus esportes, o que os diferencia no momento da competição? O lado técnico, o emocional ou o comportamental?
É nesse ponto que observamos, especialmente em certos esportes, que o "pote de ouro" da conquista frequentemente está mais no "emocional e comportamental" do que no "técnico". Essa realidade também se reflete no mercado de trabalho.
O tema é tão rico e fascinante que permite diversas análises sobre "o que o esporte ensina para o mercado de trabalho".
Hoje, quero destacar dois pontos de análise, inspirados em duas frases que ouvimos de alguns atletas após as competições.
Estou feliz porque dei o meu melhor!
Durante essas Olimpíadas, fiquei muito contente ao ouvir alguns atletas, mesmo após perderem, expressarem satisfação com sorrisos no rosto, certos de que deram o seu melhor.
Especialmente em esportes individuais, a verdadeira batalha é contra si mesmo, buscando superação pessoal, aprimoramento e evitar erros. Às vezes, essa dedicação leva à vitória; outras vezes, não. Afinal, são muitos concorrentes para apenas três lugares no pódio.
No mercado de trabalho, a situação é semelhante. Uma das competências mais valorizadas é o compromisso e a consciência de "dar o seu melhor". Isso está relacionado a "sentimento de dono", "comprometimento", "responsabilidade" e "protagonismo". No fundo, dar o seu melhor deveria ser uma prioridade.
Claro, o sonho do atleta é ser campeão, assim como o sonho de um colaborador é alcançar todas as suas metas. Não se trata de desvalorizar isso, mas de reconhecer que esse sucesso depende, antes de tudo, do "eu dei o meu melhor".
Hoje eu não fui tão bem, não consegui meu melhor tempo!
Outra frase reveladora é a mentalidade dos atletas de alto rendimento ao terminarem suas provas. Em vez de se compararem com os outros, eles avaliam automaticamente seu próprio desempenho.
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Nadadores e atletas de atletismo, por exemplo, costumam comparar seus tempos com os de provas anteriores. Atletas de ginástica avaliam seu próprio desempenho. Isso demonstra um foco mais interno do que externo, evidenciando que esses atletas são treinados diariamente para vencer a "batalha" contra si mesmos, e não apenas contra os outros.
Essa atitude reflete um espírito protagonista e de responsabilidade pessoal, sem vitimismo. O primeiro olhar é sempre para si mesmos: "Eu consegui dar o meu melhor?" Esse espírito protagonista é algo altamente valorizado no mercado de trabalho atual.
Conclusão
As Olimpíadas nos oferecem uma rica fonte de inspiração e aprendizado, destacando como competências comportamentais como compromisso, resiliência e protagonismo são fundamentais tanto para atletas quanto para profissionais no mercado de trabalho. Assim como os atletas olímpicos, é essencial que cada um de nós busque constantemente dar o nosso melhor, superar nossos próprios limites e aprender com as derrotas. Essas qualidades são a chave para o sucesso em qualquer área da vida. Afinal, o verdadeiro triunfo está em vencer a batalha contra nós mesmos.
Mas, como conseguir, em um evento tão aguardado, com os olhos do mundo sobre você, dar o seu melhor com calma e concentração? Essa é uma discussão para outro artigo, não é mesmo? 😄
Comente abaixo o que mais você percebeu que as Olimpíadas podem ensinar ao mercado de trabalho!
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Founder & CEO Instituto Joule
4 mDisciplina, nadar contra a maré, foco, coragem, tentar tentar tentar até acertar, ir com medo mesmo e fazer acontecer! São inúmeras lições!
Jornalista | Redator Sênior | Press Relations (PR) | Marketing Digital | Marketing Político | Copywriting | Social Media | Consultor de Comunicação
4 mAlém de liderança, resiliência e trabalho em equipe, os Jogos Olímpicos de Paris 2024 também nos deram lindas aulas sobre foco e inteligência emocional (Beatriz Souza, que brilhou em sua estreia e conquistou o ouro no judô), atos de generosidade (Em meio à partida de handebol entre Brasil e Angola, a pivô Tamires Morena ajudou uma adversária lesionada a tirando de quadra nos próprios braços) e, principalmente, mostrou todo o poder da juventude negra brasileira (Estrela mais brilhante do Olimpo nacional, Rebeca Andrade, que foi ouro no solo e entrou pra história como a maior medalhista do Brasil) #Diversidade #Representatividade #Olimpíadas #França2024 #MulheresNoTopo
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4 mExcelente