O que as organizações podem aprender com o sucesso de bilheteria da Disney em 2019?
É inegável que a Disney dominou o cinema em 2019. Das 10 maiores bilheterias do ano até agora, apenas 3 filmes – ‘Coringa’, ‘Hobs & Shaw’ e a animação chinesa ‘Ne Zha’ – não foram produzidos pela empresa do Mickey (levando em conta que ‘Star Wars – A ascensão Skywalker’ deve entrar no ranking em breve).
Mais do que entretenimento, a lista dos top 10 de 2019 tem algumas lições importantes sobre gestão, organização e experiência do cliente. Dê uma olhada no ranking, e depois vamos refletir um pouco mais sobre:
1. Vingadores: Ultimato — US$ 2,79 bilhões
2. O Rei Leão — U$S 1,65 bilhão
3. Homem-Aranha: Longe de Casa — US$ 1,13 bilhão
4. Capitã Marvel — US$ 1,12 bilhão
5. Frozen 2 — US$ 1,11 bilhão
6. Toy Story 4 – US$ 1,07 bilhão
7. Coringa — US$ 1,06 bilhão
8. Aladdin — US$ 1,05 bilhão
9. Hobbs & Shaw — US$ 758 milhões
10. Ne Zha — US$ 700 milhões
1 – Planejamento é tudo. Vingadores: Ultimato se tornou o filme com maior bilheteria de todos os tempos, mas tal sucesso não se fez do dia para a noite. A Marvel Studios levou 10 anos e 23 filmes para construir seu universo compartilhado, trabalhar personagens e ameaças até culminar no grande clímax. Kevin Feige (responsável por montar esse tabuleiro gigantesco) é um exemplo de como o planejamento estratégico faz diferença para obter o sucesso.
Feige criou um plano a longo prazo, estabeleceu metas individuais para percorrer esse caminho e não teve medo de fazer ajustes conforme avançava (as vezes no elenco, as vezes na história, mas sempre com o grande objetivo em mente).
Assim, construiu uma receita perfeita para qualquer organização que pretende alcançar o sucesso.
2 – Estabeleça laços emocionais com o público. Não é à toa que a Disney conseguiu emplacar dois remakes de animações clássicas no top 10 (Rei Leão e Aladdin). A empresa sabe como ninguém trabalhar vínculos emocionais com seu público.
Em 2019 as pessoas não querem apenas sentar na sala escura, assistir algo por duas horas e ir para casa. O público busca uma recompensa pelo seu investimento afetivo.
Mais do que oferecer um produto, a empresa está trabalhando seu relacionamento com as pessoas que cresceram ou estão crescendo com suas produções. Seja apelando para o saudosismo, seja construindo expectativa de um clímax catártico... É no intangível que essas produções ganham força.
As organizações tem muito a aprender com isso. Para construir uma experiência e ganhar consumidores fiéis e apaixonados, é preciso olhar além do produto; pensar e oferecer uma recompensa à nível emocional.
3 – Se adeque a nossa época. Já se foi o tempo em que as princesas eram donzelas indefesas que precisavam ser salvas por um príncipe encantado, e a Disney (empresa responsável por popularizar esse modelo no século passado) entendeu muito bem a sociedade atual. Assim, está cada vez mais dando espaço para representatividade em suas produções, e colhendo os frutos disso.
Além de Frozen 2 e Capitã Marvel, nesse ano vimos a princesa Jasmine ter um arco próprio de independência em Aladdin, a pastorinha Betty ganhar protagonismo em Toy Story 4, além de um espaço cada vez maior para as personagens femininas na Marvel.
Em breve teremos a princesa Ariel negra no live-action da Pequena Sereia, um herói LGBTQ+ na Marvel, Pantera Negra 2... São só alguns exemplos de como a Disney vem se preocupando em trazer mais diversidade em suas produções, dentro e fora das telas.
Um elenco diverso e representativo só tem a somar nas organizações.
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4 aAmei muito! Parabéns pela escrita, estou louca para ler a de 2020 com filmes que marcaram a nossa década! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Coordenador de Serviço Gerenciado | CX
4 aExcelente reflexão para hoje, André!
Graduada em Artes plásticas | Especialista em Marketing e inovação | Assistente de mídias sociais no Pag.
4 aUma ótima análise sobre o cenário atual, André! Parabéns pelo artigo :)