O Sexto problema de Hilbert: Resolução Reflexiva
"Digam, matemáticos, como determinar as variáveis em um experimento sem antes comprovar sua relevância ou irrelevância para o sistema em estudo (observação)??
Essa questão reflete um dos grandes desafios enfrentados no campo científico, especialmente em problemas como o sexto problema de Hilbert. Esse problema propõe transformar toda a física em um sistema axiomático, mas esbarra na complexidade de conciliar as verdades matemáticas com a realidade física. Muitas vezes, o que é logicamente verdadeiro na matemática não encontra aplicação direta na física, e vice-versa.
Sobre axiomas e sua relação com o universo físico:
Na lógica, um axioma é uma proposição aceita sem necessidade de prova, servindo como base para deduzir outras verdades dentro de um sistema teórico. No entanto, no universo físico, o conceito de “óbvio” é altamente subjetivo. Por exemplo, enquanto consideramos a gravidade como universal, os buracos negros nos desafiam com equações que nem sempre explicam totalmente o que pensávamos conhecer.
Essa falta de consenso sobre o que é fundamental ou evidente no universo físico observável cria barreiras para a axiomatização da física. Assim, surge a ideia de “axiomas relativos”, que seriam válidos apenas em partes do universo, como peças de um mosaico, cada uma com suas próprias regras.
*Axiomas Relativos: eles valem em "partes do universo" como uma espécie de Mosaico. Cada pedaço com suas próprias regras.
A visão dos matemáticos e físicos sobre conceitos fundamentais:
Matemáticos olhando para um "Ponto no Plano":
Físicos Olhando para "uma pedra no meio do caminho":
Matemático olhando para uma função f(x) = dy/dx:
Físicos olhando para uma função f(x) = dy/dx:
Digam, matemáticos, "como saber as variáveis" sem antes fazer um experimento para "comprovar" que a "variável" é de fato "determinante no experimento" ou pelo menos "influi de alguma forma"?
Matemático olhando para ELIPSES:
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Físicos olhando para ELIPSES:
Matemático olhando para a BÍBLIA e CONCLUINDO:
dD/dx = 0
Mas, não sabemos se é porque a função D é independende de "x" (não sabemos suas variáveis), OU se não conhecemos as variáveis nas quais "D varia" (letras de outro alfabeto)
Mas, estamos mantendo a lógica do começo ao fim "porque partimos do pressuposto de que Ele não muda". Assim "ELE" deve ter uma "expressão parecida com isso" se quiser SER E PARECER UM DEUS COERENTE E LÓGICO.
Físicos olhando para a BÍBLIA e CONCLUINDO:
CONCLUINDO, mas sem jamais esgotar o assunto:
Jamais poderemos fazer um "experimento com todo o universo", assim como os matemáticos podem "usar todos os números reais de uma vez só" e "provar" que uma lei ou teorema vale para todo número...
É possível a qualquer TIME DE FÍSICOS fazer experimentos TÃO GRANDIOSOS? Não, porque o universo EXISTE EM SI E POR SI MESMO, independente de nós. Os físicos tentam entender "UM GIGANTESCO CORPO ESTRANHO" e o fazem em duas diferentes "frentes": a macro e a micro.
Assim, enquanto não conhecermos todo o Universo e formos capazes de realizar experimentos "tão genéricos e grandes quanto os matemáticos", não seremos capazes de chegar aos "axiomas" sugeridos pelo matemático David Hilbert. E, ainda que fóssemos capazes, não teríamos um 2º universo para "comparar as respostas" e concluir que as nossas leis físicas já estariam em condições de serem "axiomatizadas" para além desse universo". Não haveria mais experimentos a serem feitos, apenas reanálises e reinterpretações...
O que, graças a Deus, não é o caso. O universo só poderá ser axiomatizado depois de "testado" ou "experimentado". Mas, como "medir tudo de uma vez" e começar a axiomatizar tudo?
Tagore está absolutamente errado e sabe disso. É por isso que ele continua buscando as "variáveis universáis" aquelas que "estão em todos os cantos do universo". As variáveis constantes em todos os lugares... Só os números estão em todos os lugares atualmente.
Quando Tagore diz que "se não conhecemos, então não existe absolutamente" ele está errado porque "nem a ignorância" é uma constante. Algumas revelações vêm de surpresa, e as revoluções científicas são só um exemplo das "boas".
Até que saibamos a natureza intrínseca daquilo que analisamos, não poderemos entender. E só conseguimos entender quando experimentamos. O experimento confunde o homem que se coloca em perspectiva, porque ele "vislumbra" uma outra realidade, que depois que vê, acha que pode "descrever". Mas, aquele que lê, pode não acreditar no que "você" chama de "axioma". Noções intuitivas demais.