Open Banking: como ajudamos as empresas a se prepararem para este importante momento do Sistema Financeiro Nacional (SFN)

Open Banking: como ajudamos as empresas a se prepararem para este importante momento do Sistema Financeiro Nacional (SFN)

Ao Almoço de Negócios, da TC Radio falei sobre este e outros assuntos que envolvem a Digibee

Em menos de um mês termina a segunda fase de implementação do Open Banking e, a medida em que este novo modelo, que vai revolucionar o Sistema Nacional Financeiro (SNF) se consolida, toda oportunidade de falar sobre ele, esclarecer dúvidas e apresentar soluções, devem ser aproveitadas. E foi isso que fizemos na tarde desta terça-feira (15), no programa Almoço de Negócios, da TC Rádio, para o qual fui convidado a trocar uma ideia com o apresentador Vinícius Custódio.

Quando o Vinícius me perguntou sobre a forma como a Digibee está inserida em Open Banking, aproveitei para contextualizá-lo, apontando algumas questões que considero fundamentais para a compreensão do novo modelo. Comecei lembrando que o Open Banking não é algo específico de um segmento. Tenho observado inúmeras empresas que estão desenvolvendo seus próprios bancos, verdadeiros sistemas financeiros próprios, podemos dizer. Uma maneira que elas encontraram de manter os recursos dentro de casa, da própria tesouraria. 

Dito isso, reforcei que o Open Banking surge como uma forma de regular como empresas e instituições vão comunicar e trocar informações, um jeito novo de lidar com o dado, que exige um gerenciamento muito mais cuidadoso. É importante pontuar aqui, que não há precedentes para tudo isso que já começamos a passar.

Foi o gancho que precisava para falar sobre a nossa solução. O que a Digibee faz - chamei a atenção do Vinícius - é, justamente, facilitar este meio de campo, pegar o dado de maneira simples e disponibilizá-lo de acordo com a regulação brasileira e, até mesmo, regulações internacionais. Outras alternativas para isso, é fato, exigiriam inúmeros projetos, desenvolvimentos, muitos programadores e códigos, uma série de fatores que tornariam o gerenciamento um desafio muito mais complexo.

Trazendo um exemplo de como foi abordado, em uma dia de folga, pela ligação de um banco que possuía muita informação sobre ele, Vinícius perguntou a minha visão sobre como estes dados estão circulando por aí e o que poderia falar sobre consentimento. Pergunta, perfeita! Até porque, no meu entender, o consentimento é um dos pontos mais complexos sobre o Open Banking, justamente por envolver questões técnicas, é verdade, mas também culturais. São pontos distintos, mas que precisam ser trabalhados pelas empresas na busca de encontrar uma nova forma de lidar com as informações autorizadas pelos clientes.  

E se há uma dificuldade, um ponto de atenção; a solução da Digibee também atua nestas questões, permitindo que as empresas tenham maior controle sobre estas informações, através de uma plataforma de consentimento embarcada na nossa solução através de parceiros.

Ainda respondendo à pergunta do Vinicius, detalhei melhor o papel que a Digibee tem em todo este processo, reiterando que a Digibee não armazena e não possui mecanismos que permitam acesso às informações dos clientes, “nem mesmo pelos nossos desenvolvedores”, uma postura que confirma a atenciosa preocupação que a empresa tem com relação ao que preconiza a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

A conversa que, inicialmente seria de 15 minutos, teve lá o seu acréscimo, e pude responder ao Vinícius, à equipe e aos ouvintes, sobre outras questões que envolvem estes quatro anos de atuação, recém completados pela Digibee. Quatro anos em que trabalhamos no desenvolvimento da melhor, mais rápida e mais segura plataforma de integração do mercado. Que, voltando ao Open Banking, oferece solução tanto para quem já deu início ao processo de adaptação ao novo modelo, como para aqueles que, receosos, demoraram a começar e, agora, precisam correr atrás para se manterem competitivos.

Mas o apresentador queria saber mais; “era interessante para os ouvintes”, disse ele. E eu disse também. Disse que as empresas, sobretudo as maiores, sofrem, e não é de hoje, para fazer a tecnologia e os sistemas que possuem, conversarem, ou seja, trocarem informação. É uma tarefa inglória, sempre repito, resultado da construção de estruturas gigantes e complexas que dificultam o gerenciamento dos próprios dados - inclusive os dos clientes.

E aí é que consegui falar das nossas origens, daquilo que é core da Digibee. Desde o início, há quatro anos, nós trouxemos um novo modelo de negócio, uma nova abordagem que desconstrói a maneira com que as empresas vinham tentando integrar os seus sistemas. A gente está levando uma tecnologia, uma mudança de mindset, para que elas consigam conectar melhor as suas aplicações e, consequentemente, competir em pé de igualdade com os vencedores digitais.

A minha participação teve que ser daqui, da Flórida, nos Estados Unidos, do QG de onde estou comandando os trabalhos de expansão mundial da Digibee. Afinal, já que a gente tem algo único, com uma pegada global, por que não ir para fora? “Próximos passos”, perguntou Vinícius. E eu facilmente os pontuei: conseguir estabelecer a empresa no mercado externo, buscando uma nova rodada de investimento que auxilie nesta consolidação da Digibee e possibilite que os Estados Unidos sirvam de base para alcançar o resto do mundo. 

Sobre a TC Rádio

Primeira rádio 100% focada no mercado financeiro, a TC Rádio foi criada em março deste ano e conta com uma programação online que vai das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira. O Almoço de Negócios está entre os programas da rádio e vai ao ar, ao vivo, das 12h45 às 14h.


Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos