Organizações Exponencias (ExO)
Andreia Piltawer
Gerente de Desenvolvimento de Negócios | Comércio Exterior | Vendas Exportação | Compras
As Organizações Exponenciais são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que as organizações lineares. Quer saber o motivo? Sugiro o livro do Salim Ismail, Michael S. Malone e Yuri Van Geest chamado Organizações Exponenciais (ExO). Prepare-se: a leitura é desafiadora.
Calma. A minha intenção com esse texto não é dar spoiler e, sim, compartilhar a visão do livro. Uma organização exponencial é aquela cujo impacto ou resultado é desproporcionalmente grande, pelo menos dez vezes maior, comparado ao de seus pares, devido ao uso de novas técnicas organizacionais que alavancam as tecnologias aceleradas (exemplos: Google, Uber, Airbnb, Waze, Quirky). Sua essência é ter um PTM (Propósito Transformador Massivo) que impactará na vida das pessoas. A pergunta que as organizações devem constantemente fazer é “Você está trabalhando em algo que pode mudar o mundo?”
O livro explica as diferenças entre esses dois tipos de empresa e sugere como as empresas de médio e grande porte podem se adaptar exemplificando com casos práticos.
Obviamente com o tempo todos nós deveremos experimentar essas mudanças, mas não antes dos executivos C das organizações (CEO, CFO, CMO, CTO) que deverão enfrentar uma enorme pressão para se tornar exponencial. Suas decisões, tomadas muitas vezes sob pressão, provavelmente determinarão não apenas o sucesso de suas empresas, mas se deverão ou não sobreviver. Não haverá tempo para hesitação.
O CEO exponencial
O CEO exponencial deve estar constantemente atento às startups disruptivas que surgem do nada. A concorrência não virá apenas de empresas existentes. Na próxima década será ainda maior a pressão que as empresas lineares sofrerão para evoluir e permanecer no mercado. A concorrência não será mais uma multinacional no exterior e, sim, um cara em uma garagem no Vale do Silício ou em Bandra (Mumbai). Portanto, a melhor estratégia na maioria das indústrias não será combater esses disruptores, mas juntar-se a eles.
Muito interessante também são as mudanças esperadas na área de RH, tanto no Recrutamento quanto na liderança de equipe. As contratações serão feitas com base no potencial e atitude e não apenas no histórico ou currículo. Devido à mudança acelerada, a experiência de trabalho se revelará muito menos importante. O foco será contratar colaboradores que fazem as perguntas certas e que cultivam um ambiente no qual a arte e cultura são respeitadas.
Para mim isso tudo faz muito sentido. Que venham as mudanças!
Enfermeira Auditora
7 aAndreia, espetacular teu post. Fico feliz com a oportunidade de continuar aprendendo com você!
Senior Executive | International Corporate Consultant
7 aAndreia, muito interessante esse post. Realmente, a velocidade das mudanças tem crescido exponencialmente com o surgimento e aprimoramento contínuo de novas tecnologias. Paralelamente a isso, são poucas as empresas e os "C's" que conseguem "pensar fora da caixinha" e continuam a trabalhar, "planejar" (quando chegam a fazer isso) da mesma forma que sempre o fizeram. E ficam surpresos quando acordam em uma certa manhã e descobrem que se tornaram obsoletos. Essas mudanças estão ocorrendo em todos os lugares do mundo, em todas as atividades, as vezes de forma clara e, muitas vezes, de uma maneira quase imperceptível. O interessante é observar que as pessoas, em geral, estão se adaptando rapidamente a essas mudanças, tendo a sua vida facilitada muitas vezes sem perceber. E muitas empresas desapareceram e outras tantas desaparecerão sem saber exatamente a razão que as levou a fechar.
Diretor Comercial América do Sul, GKN AUTOMOTIVE
7 aAndreia, parabéns pelo post. Excelente visão de futuro. Em conversas com colegas de outras empresas, tenho percebido que esse assunto está em destaque. Mas, como você bem pontuou, a mudança é muito, muito desafiadora e, como toda a grande mudança, o medo se faz presente. Porém, o caminho a seguir é sem volta e virá rápido! Como dizia Darwin: Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças.