Orientações da Disciplina Positiva
1. Foque no futuro em vez do passado.
Uma pista de que estamos mais interessados em punir (em nome das consequências) é quando o foco está no passado e não no futuro. O foco está em fazer as crianças "pagarem" pelo que fizeram (punição disfarçada) em vez de procurarem soluções que as ajude a "aprender" para o futuro.
2. Foque em soluções em vez de consequências.
Em vez de impor consequências lógicas, envolva as crianças a pensarem em soluções. É um erro pensar que há uma consequência lógica para todo comportamento ou que uma consequência lógica resolverá todo problema.
3. Envolva as crianças em soluções.
As crianças são nosso maior recurso, inexplorado. Elas são sábias e talentosas para resolver problemas quando as convidamos para tal.
Os benefícios são numerosos. Elas têm a oportunidade de usar e fortalecer suas habilidades; e é mais provável que elas mantenham os acordos que elas mesmas criaram. Elas desenvolvem autoconfiança e uma autoestima saudável quando são ouvidas, levadas a sério e valorizadas por sua contribuição. Elas experimentam o que é pertencer (se conectar) e ser valorizado. Quando se sentem pertencentes e valorizadas, sentem-se menos inclinadas a se comportar mal e mais dispostas a aprender com seus erros de forma otimista.
4. Ajude as crianças a explorarem as consequências de suas escolhas através de perguntas que demonstrem curiosidade (em vez de lhes impor consequências).
Explorar é muito diferente de impor. As perguntas ajudam um aluno a explorar as consequências de suas escolhas de uma maneira que leve a soluções. O que aconteceu? Qual você acha que foi o motivo para que isso acontecesse? Como você se sente com isso? Como você acha que os outros se sentem? O que você aprendeu disso? Como você pode usar o que aprendeu no futuro? Que ideias você tem para resolver o problema agora? Estes são apenas exemplos, não devem ser usados como um script. Esteja no presente e tenha curiosidade sobre "entrar no mundo da criança".
Isso é muito diferente dos professores dizerem às crianças o que aconteceu, o que fez com que isso acontecesse, como elas deveriam se sentir e o que deveriam fazer. Frequentemente, os adultos tentam encher os filhos de informação e depois se perguntam por que suas palavras entram por um ouvido e saem pelo outro.
5. Permita consequências em vez de imposições (punição).
Se uma criança não estuda, falhar pode ser a consequência óbvia. Permita que a criança experimente seus sentimentos. Evite salvá-la. Mostre empatia. Quando a criança estiver pronta, use perguntas para ajudar a criança a explorar o que as consequências significam para ela. O que ele(a) quer para o futuro? O que precisa fazer para ter o que quer?
6. Permita o sofrimento.
Os adultos nunca devem fazer as crianças sofrerem, mas permitir que elas sofram. Através do sofrimento, elas podem construir seus "músculos desapontadores" e ganhar uma sensação de capacidade no processo. Por exemplo, se as crianças não conseguem os brinquedos que desejam, elas podem "sofrer". Isso não irá prejudicá-los e pode trazer grandes benefícios. Os grandes benefícios advêm do uso das muitas ferramentas de Disciplina Positiva que ensinamos: validar sentimentos sem resgatar, permitindo esfriar o tempo e, em seguida, envolver crianças em soluções, envolver crianças é uma solução prévia através de reuniões de família / classe, gráficos de rotina, rodas de escolha, decidindo o que você fará e deixando as crianças saberem o que você fará e, em seguida, seguindo adiante, fazendo perguntas de curiosidade, para nomear alguns.
7. Decida o que você fará. Informar com antecedência.
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"Vou ler quando todos estiverem prontos para ouvir." "Eu ouvirei quando você falar com uma voz suave."
8. Siga em frente (não abra a boca e aja com bondade e firmeza).
9. "Assim que ______, então ______". Ex: Assim que você se limpar, então poderá sair.
10. Pelo menos quase nunca! Quando as consequências forem apropriadas, use a fórmula: Oportunidade = Responsabilidade = Consequência
Para cada oportunidade que os alunos têm, há uma responsabilidade. A consequência óbvia para não querer a responsabilidade é perder a oportunidade. Os alunos têm a oportunidade de usar o equipamento da escola durante o recreio. A responsabilidade é tratar o equipamentos e outras pessoas com respeito. Quando pessoas ou coisas são tratadas com desrespeito, seria uma consequência lógica para esse aluno perder a oportunidade de usar o equipamento do playground até que ele esteja pronto para ser respeitoso novamente. Essas consequências
só será eficaz se forem cumpridas respeitosamente e as crianças tiverem outra chance de usar o equipamento assim que estiverem prontas para a responsabilidade. Isso não significa que eles devam perder o recesso, apenas faça outra coisa que não exija o uso respeitoso do equipamento. (Ver No. 11)
No entanto, mesmo neste caso, pode ser mais eficaz se concentrar em soluções imediatas: Qual foi o nosso acordo em relação ao uso respeitoso dos equipamentos de playground? Vocês dois poderiam encontrar uma solução para seu conflito na Roda da Escolha? Você gostaria de colocar esse problema na agenda da reunião de classe?
11. Tire um tempo para treinar.
Ofereça muitas oportunidades para o treinamento de habilidades. As reuniões de família / classe são uma grande oportunidade para envolver as crianças no compartilhamento de suas ideias sobre como tratar os equipamentos e as pessoas com respeito. É incrível ouvi-los dizer muitas das coisas sobre as quais foram “ensinadas” que pareciam entrar de um ouvido e sair do outro. É muito poderoso quando as ideias vêm delas.
12. Observe e aguarde.
As crianças geralmente resolvem seus próprios problemas se houver tempo. Caso contrário, aguarde um tempo "sem conflito". Em seguida, foque nas soluções.
Uma consequência lógica com outro nome parece mais suave. A seguir, vários nomes alternativos para consequências lógicas: