As perguntas movem o mundo
De acordo com Albert Einstein, “não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”.
Quando ouvi essa afirmação pela primeira vez, me dei conta do quanto as minhas certezas punham em risco meus avanços.
Certezas são imobilizantes, congelantes, impossibilitam que busquemos o novo.
Sempre que eu tinha certeza de algo, o normal era não ouvir qualquer nova abordagem para a questão. Pior que isso, era me sentir confortável ou resignado com a minha situação.
Penso no quanto eu teria ganho se tivesse me permitido, não necessariamente, pôr em dúvida o que sabia, mas, me perguntar o que mais eu precisava saber.
Neste ponto eu me vejo obrigado a uma reflexão:
Se a dúvida é boa e a certeza é algo não tão bom, então, por que perseguimos as certezas?
Tentando responder a essa pergunta, sempre aberto a outros pontos de vista, é claro, entendo que aqueles que buscam a excelência, o estado da arte de algum tema, sempre buscarão um ponto inalcançável, uma certeza que nunca lhes será visível.
Mas acredito que seja um espírito desbravador, muito comum nos empreendedores, que faz com que essas pessoas sintam a necessidade de ir além, de descobrir mais. Essas pessoas, sofrem de um caso crônico de curiosidade, quanto mais aprendem, mais sentem a necessidade de aprender.
Note que essa curiosidade recidiva, presente em muitas pessoas, não deve se confundir com a Síndrome do Impostor, um padrão mental caracterizado pela psicóloga Pauline Clance, no final da década de 70, no qual as pessoas portadoras não são capazes de internalizar os seus feitos ou reconhecer suas competências,
A esses, os curiosos inveterados, que, muito comumente, são reconhecidos como criativos, visionários ou inovadores, a dúvida é, certamente, um combustível.
Eu poderia apostar que Einstein, ao criar sua famosa equação da equivalência massa-energia, E=mc², na qual todos acreditam que o “c²” se refere à “velocidade da luz ao quadrado”, na verdade, gostaria que a leitura correta fosse: “E”, que representa energia, “m”, massa, e esse “c²” fosse lido como “curioso ao quadrado”.
Em resumo, as dúvidas geradas por nós, os curiosos, quando inundam nossa massa, aquela acinzentada, geram energia pura.
E é dessa energia que surgem as grandes ideias!
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