Poder Destrutivo da Difamação

Tenho alguns anos de carreira na área de Gente, e continuo me surpreendendo com Gestores, pares, colegas no que diz respeito a difamação. Muitos entendem que a difamação é parte do jogo, afinal é só um comentário não verdadeiro feito sobre alguém ou sobre uma determinada situação, mas minha percepção é outra, difamar é também usar a autoridade que você tem, naquele momento, para desmerecer o trabalho de alguém, é aproveitar a ausência de alguém para simplesmente fazer críticas ou mesmo até satirizar as decisões tomadas no passado, para mostrar uma superioridade e um comportamento que não teria na frente desta pessoa, e simplesmente esquecendo o por que que foram tomadas as decisões, e o pior, muitas destas decisões foram divididas com estes mesmos Gestores, pares e colegas, hoje agem desta forma, sem memória, sem respeito e acreditam que nunca serão desmascarados. Será que estes são os grandes Gestores que queremos seguir como exemplo?

De verdade todos nós deveríamos assistir um Filme de 2008 - "Duvida" ele tem uma cena que serve como exemplo para entender o estrago que a difamação provoca na vida de alguém, é como subir em um telhado e abrir um travesseiro de penas e o vento soprar, ela se espalha rapidamente e se torna quase impossível juntar as penas, muito parecido com o mal que fazemos a alguém quando usamos a difamação, pensamos que ninguém irá perceber, mantemos nosso jeitão de grande líder, frases impactantes, postura exemplar, mas nossos pares e colegas que em alguns momentos tinham por nós grande respeito, passam a perceber que nossa postura é diferente de nosso discurso e que não merecemos respeito ou admiração.

Sabemos que não é fácil conhecer as pessoas, mas na minha carreira profissional aprendi, e talvez da pior forma, que vale muito mais estar perto de quem é realmente verdadeiro, mesmo que as vezes seja complicado aceitar um Feedback mais duro, do que conviver com pessoas que utilizam a difamação, como sua ferramenta de vida, e que não aprenderam a respeitar ninguém, nem a eles próprios.