Pratiquemos em 2020 o que aprendemos em 2019
Chegamos a mais um final de ano, ufa!
Confesso que eu nunca senti inteiramente aquilo que se fala usualmente nos finais de ano: Nossa, já é final de ano! Como passou rápido né? Essa nunca havia sido minha percepção, mas nesse ano, preciso me curvar, "nossa, como passou rápido"!
Parece que, de janeiro para cá, tudo aconteceu como o escorregar num tobogã, numa sensação quase de queda livre. O frio na barriga esteve sempre ali, na hesitação do rumo e na exigida polivalência para não deixar a peteca cair. Fomos nos ajeitando e aguentando, atentos para enfim chegar aqui com os pés no chão.
E cá estamos, sobreviventes desse ano maluco, meio zuretas nesse mundo que parece girar para trás, trazemos no corpo e alma as cicatrizes dos nossos tropeços. Delas eu não reclamo, me orgulho, porque o exercício de se levantar depois do baque faz bem, fortalece o coração e amolece o ego.
O problema é que nessa temporada que finda, sobrou pancada para todo mundo. Aposto que você levou algumas para o seu travesseiro. Bastava o indivíduo ter e expressar uma opinião que elas surgiam de todo lado, independente de cor, credo, raça, idade, time de futebol, profissão, amigo, parente... a coisa está assim, desbalizada, sem limites, extravasando por cada poro da sociedade.
Mas é preciso nos perguntar: Por que será que fomos tanto aos extremos? Quando foi que nossas opções à opinião alheia tornaram-se apenas concordar/discordar? Por que a imposição da minha versão dos fatos vale mais que o convívio com as pessoas que me fizeram quem sou ou que caminham comigo compartilhando o dia-a-dia da vida?
Acho que já deu né. Chega.
Ora, ter opinião é mais que um direito constitucional, é uma prerrogativa de ser humano. É um desenrolar franco e direto do cogito, ergo sum de Descartes (penso, logo existo).
É um direito seu ter, não ter e mudar de opinião, quando e quantas vezes forem necessárias, de acordo com sua vivência, sua consciência, sua responsabilidade.
É dever meu permitir e ouvir sua opinião, aceitando-a e respeitando-a como um direito individual seu, acima de tudo, ainda que discordante da minha. Afinal, refletindo sobre a sua, confirmo, aprimoro ou mudo a minha, quem sabe.
Isto tudo em vice-versa, na mesma amplitude e com a mesma intensidade.
Afinal de contas, no fundo, no fundo, você e eu queremos o mesmo: Saúde, Sucesso e Sorriso no rosto!
Abraço e um ótimo 2020 para nós.
Gerente Comercial - Expertise Tunnelling na MC-Bauchemie Brasil
5 aExcelente 2020, Erik! Abraços