pressupostos fundamentais do design
pressupostos fundamentais de uma determinada área do conhecimento são princípios, regras ou teorias básicas que descrevem e explicam as propriedades, comportamentos e relações essenciais entre os elementos dessa área. eles servem como base para o entendimento e a prática dos profissionais da área, fornecendo orientação e estrutura para a pesquisa, a formulação de hipóteses, a resolução de problemas e a tomada de decisões.
nessas décadas de pesquisa e ensino do design ao investigar os diversos pensamentos apresentados aqui e aplicá-los na prática com estudantes, pesquisadores e profissionais da área, fui construindo um conjunto de valores e percepções que hoje descrevo como pressupostos que fundamentam o meu entendimento para o design.
esses pressupostos incluem a busca pela relevância e propósito, a harmonia estética, a responsabilidade sócio-ambiental, a inovação e adaptação e a colaboração e comunicação.
a seguir apresento cada um dos pressupostos fundamentais do design, incluindo uma lista de princípios que suportam cada um deles e heurísticas que podem ser aplicadas para verificar a conformidade da prática do design com os pressupostos propostos.
da relevância e propósito
o pressuposto da relevância e propósito enfatiza a importância de criar soluções que sejam pertinentes e significativas para as pessoas e seu contexto específico. a compreensão das necessidades e desejos reais das pessoas é essencial para garantir que o design atenda aos seus objetivos e gere um impacto positivo.
identificar as necessidades: o primeiro passo no processo de design é identificar as necessidades e desejos das pessoas. isso envolve pesquisar e analisar as experiências, expectativas e problemas enfrentados pelos usuários, bem como compreender as oportunidades de melhorias e inovações. para isso, é fundamental utilizar métodos e técnicas como entrevistas, observação participativa e análise de dados, a fim de obter uma visão abrangente das necessidades das pessoas.
contextualizar o design: o contexto é um elemento crucial na formulação da relevância, pois as soluções devem ser projetadas levando em consideração as características específicas do ambiente e da cultura em que serão aplicadas. o entendimento do contexto pode incluir aspectos como geografia, cultura, economia, demografia e aspectos tecnológicos. o design deve ser adaptável e flexível para se ajustar a diferentes contextos, sem perder sua eficácia e propósito.
definir o propósito: o propósito de um projeto de design deve ser claro e justificado desde o início. isso pode incluir a resolução de problemas específicos, a melhoria de produtos existentes, a criação de novos produtos ou serviços ou a oferta de experiências inovadoras e significativas. um propósito bem definido garante que todos os envolvidos no projeto compreendam os objetivos e possam trabalhar em conjunto para alcançá-los.
integrar necessidades e contexto: a relevância é o resultado da integração das necessidades das pessoas e do contexto em que elas estão inseridas. um design verdadeiramente relevante e com propósito deve considerar ambos os aspectos, a fim de criar soluções que sejam significativas, eficazes e apropriadas.
em suma, o pressuposto da relevância e propósito garante a criação de soluções que atendam às necessidades reais das pessoas e sejam adequadas ao seu contexto específico. ao seguir este pressuposto, os designers podem criar artefatos eficientes, significativos e com impacto duradouro, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida dos usuários.
princípios que sustentam o pressuposto da relevância e propósito
princípio da necessidade: compreender e abordar as necessidades e desejos reais das pessoas é fundamental para um design de sucesso. isso envolve pesquisar e analisar as experiências, expectativas e problemas enfrentados pelos usuários, bem como identificar oportunidades de melhorias e inovações.
princípio da contextualização: o contexto é um elemento crucial para garantir a relevância do design, pois as soluções devem ser projetadas levando em consideração as características específicas do ambiente e da cultura em que serão aplicadas. o design deve ser adaptável e flexível para se ajustar a diferentes contextos, sem perder sua eficácia e propósito.
princípio do propósito: estabelecer um propósito claro e justificado desde o início do projeto de design é essencial. isso pode incluir a resolução de problemas específicos, a melhoria de produtos existentes, a criação de novos produtos ou serviços ou a oferta de experiências inovadoras e significativas. um propósito bem definido garante que todos os envolvidos no projeto compreendam os objetivos e possam trabalhar em conjunto para alcançá-los.
heurísticas para verificação da conformidade de um projeto
a. a solução atende às necessidades essenciais dos usuários?
b. o projeto é contextualizado e considera o ambiente em que será usado?
c. a solução possui um propósito claro e bem definido?
da estética e harmonia
o pressuposto da estética e harmonia enfatiza a importância de criar artefatos que sejam visualmente agradáveis e harmoniosos com o contexto em que estão inseridos. este pressuposto destaca a necessidade de equilibrar a estética com a funcionalidade, garantindo que o design seja tanto atraente quanto eficiente e eficaz.
forma: a forma é um aspecto importante da estética, pois define a estrutura e o contorno dos artefatos. um bom design deve considerar a forma em relação à função, criando objetos que sejam atraentes e adequados ao seu propósito. a forma também deve ser coerente com o contexto em que o artefato será usado, garantindo que ele se integre harmoniosamente ao ambiente.
cor: a cor é outro elemento crucial na estética, pois tem o poder de evocar emoções e criar atmosferas específicas. a seleção de cores apropriadas é essencial para comunicar o tom e a mensagem do artefato, bem como para garantir que ele se harmonize com o contexto. os designers devem considerar a psicologia das cores e como elas podem afetar a percepção e a experiência do usuário.
textura: a textura é um aspecto que contribui para a aparência geral e a sensação tátil do artefato. a textura pode ser visual ou tátil, e um bom design deve levar em conta ambas as dimensões. a textura tem a capacidade de adicionar profundidade e interesse visual, além de proporcionar uma experiência tátil que pode melhorar a interação do usuário com o artefato.
coesão: a coesão refere-se à harmonia e unidade entre os diferentes elementos estéticos, como forma, cor e textura. um design coeso garante que todos os elementos trabalhem juntos para criar uma experiência visual e tátil agradável e equilibrada. a coesão também se estende à relação entre o artefato e seu contexto, garantindo que ele se integre perfeitamente ao ambiente e se adapte às necessidades e expectativas do usuário.
equilíbrio entre estética e funcionalidade: o pressuposto da estética e harmonia destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre a aparência e a funcionalidade do artefato. um bom design deve ser visualmente atraente e funcional, garantindo que o usuário tenha uma experiência positiva e que o artefato atenda às suas necessidades e expectativas. ao equilibrar a estética e a funcionalidade, os designers podem criar artefatos que sejam tanto belos quanto úteis, proporcionando o máximo de benefícios para o usuário.
em resumo, o pressuposto da estética e harmonia é uma orientação essencial para os designers, ajudando-os a criar artefatos visualmente agradáveis e funcionais que se integrem harmoniosamente ao contexto em que estão inseridos. seguindo este princípio, os designers podem desenvolver soluções que não apenas atendam às necessidades do usuário, mas também elevem sua experiência e promovam o bem-estar e a qualidade de vida.
princípios que sustentam o pressuposto da estética e harmonia
princípio do equilíbrio: o equilíbrio entre estética e funcionalidade é crucial para criar artefatos que sejam visualmente agradáveis e eficientes. um design bem-sucedido deve ser atraente e funcional, proporcionando ao usuário uma experiência agradável e atendendo às suas necessidades e expectativas.
princípio da adequação: o contexto em que um artefato será utilizado deve ser levado em consideração ao projetar sua estética e harmonia. um design bem-sucedido se integra harmoniosamente ao seu ambiente e se adapta às necessidades e expectativas dos usuários, garantindo que seja apropriado e significativo.
princípio da integração: a integração harmoniosa dos elementos estéticos, como forma, cor e textura, é fundamental para criar artefatos visualmente agradáveis e atraentes. ao considerar como esses elementos trabalham juntos, os designers podem criar uma experiência visual e tátil equilibrada e agradável para o usuário.
princípio dos valores: a estética e a harmonia do design devem comunicar os valores e emoções desejados, ajudando a transmitir a mensagem e o propósito do artefato. ao considerar a psicologia das cores, formas e texturas, os designers podem criar artefatos que evocam emoções específicas e contribuem para uma experiência de usuário mais rica e envolvente.
heurísticas para verificação da conformidade de um projeto
a. a solução é funcional e esteticamente agradável?
b. o design é intuitivo e fácil de usar?
c. a solução alcança um equilíbrio entre forma e função?
da responsabilidade sócio-ambiental
o pressuposto da responsabilidade sócio-ambiental no design enfatiza a importância de considerar os impactos sociais e ambientais das criações dos designers. seguindo esse pressuposto, os designers devem adotar uma abordagem ética e responsável, buscando minimizar os impactos negativos e promover a sustentabilidade em todas as etapas do processo de design.
materiais sustentáveis: a escolha dos materiais é um fator crucial na sustentabilidade do design. os designers devem optar por materiais que sejam ecologicamente responsáveis, renováveis, recicláveis e de baixo impacto ambiental. a utilização de materiais sustentáveis ajuda a reduzir a pegada ecológica dos artefatos e a promover a conservação dos recursos naturais.
processos ecológicos: além de escolher materiais sustentáveis, os designers também devem adotar processos ecológicos em todas as etapas do design, desde a concepção até a produção e o descarte. isso inclui a utilização de tecnologias limpas, a redução de desperdícios e a otimização do uso de energia e recursos. os processos ecológicos ajudam a minimizar os impactos negativos no meio ambiente e a garantir a viabilidade a longo prazo das soluções de design.
impacto ambiental: os designers devem avaliar o impacto ambiental de suas criações, considerando fatores como emissões de carbono, consumo de recursos, poluição e descarte de resíduos. a avaliação do impacto ambiental permite aos designers identificar áreas de melhoria e implementar estratégias para reduzir os impactos negativos e promover a sustentabilidade.
descarte adequado: o design responsável deve levar em conta o fim da vida útil dos artefatos, promovendo o descarte adequado e a reciclagem sempre que possível. os designers devem considerar o ciclo de vida completo dos artefatos, garantindo que eles possam ser desmontados, reutilizados ou reciclados de maneira eficiente e ecológica.
ética e responsabilidade: a ética e a responsabilidade são valores fundamentais que devem orientar as decisões dos designers em todas as etapas do processo de design. ao adotar uma abordagem ética e responsável, os designers podem contribuir para um futuro mais sustentável e justo, garantindo que suas criações beneficiem não apenas os usuários, mas também o meio ambiente e a sociedade como um todo.
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em resumo, o pressuposto da esponsabilidade sócio-ambiental destaca a importância de adotar uma abordagem ética e responsável no design, considerando os impactos sociais e ambientais das criações e promovendo a sustentabilidade em todas as etapas do processo. ao seguir esse princípio, os designers podem desenvolver soluções que sejam não apenas eficientes e atraentes, mas também sustentáveis e benéficas para o meio ambiente e a sociedade.
princípios que sustentam o pressuposto da responsabilidade sócio-ambiental
princípio da holística: um princípio fundamental da responsabilidade sócio-ambiental é adotar uma abordagem holística e sustentável em todas as etapas do processo de design. isso significa considerar os impactos sociais e ambientais desde a concepção do projeto até sua produção, uso e descarte, garantindo que todas as decisões sejam tomadas com base na sustentabilidade a longo prazo.
princípio do engajamento: para garantir que as soluções de design sejam social e ambientalmente responsáveis, é essencial envolver e colaborar com diversas partes interessadas, incluindo comunidades locais, organizações não governamentais, governos e especialistas em sustentabilidade. essa colaboração pode ajudar a identificar e abordar problemas, compartilhar conhecimento e desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis que beneficiem a todos.
princípio da equidade: a responsabilidade socioambiental também envolve promover a equidade e a inclusão no design, garantindo que as soluções sejam acessíveis e benéficas para todos os membros da sociedade, independentemente de sua origem, gênero, idade ou habilidades. ao abordar as necessidades de diversos grupos de usuários e promover a inclusão, os designers podem ajudar a reduzir as desigualdades e garantir que seus artefatos beneficiem um público mais amplo.
princípio da conscientização: um princípio adicional da responsabilidade socioambiental é promover a educação e a conscientização sobre questões ambientais e sociais relacionadas ao design. isso pode ser feito por meio de campanhas informativas, treinamento e desenvolvimento de habilidades, e incorporação de práticas sustentáveis e éticas na educação e formação de designers. ao educar e conscientizar as pessoas sobre a importância da sustentabilidade e responsabilidade social, os designers podem fomentar uma mudança de mentalidade e incentivar a adoção de práticas responsáveis em toda a indústria.
princípio da transparência: outro princípio importante da responsabilidade socioambiental é a transparência e a prestação de contas em todas as etapas do processo de design. os designers devem ser transparentes sobre os materiais, processos e impactos associados aos seus produtos ou soluções, permitindo que os usuários e outras partes interessadas tomem decisões informadas. além disso, os designers devem estar dispostos a prestar contas por suas ações e trabalhar para corrigir quaisquer impactos negativos que possam surgir. a transparência e a prestação de contas ajudam a garantir que as práticas de design sejam responsáveis e sustentáveis, e que os designers estejam comprometidos com a melhoria contínua.
heurísticas para verificação da conformidade de um projeto
a. o projeto considera os impactos ambientais e sociais da solução?
b. a implementação da solução é sustentável e ética?
c. o projeto promove a equidade e a inclusão, atendendo a um público diversificado?
da inovação e adaptação
o pressuposto da inovação e adaptação destaca a importância do design e dos designers em manter-se atualizados e adaptáveis às constantes mudanças no mundo tecnológico, cultural e social. esse pressuposto sugere que os profissionais de design devem adotar uma postura proativa de aprendizado contínuo e inovação, visando criar soluções cada vez mais eficientes e relevantes para os desafios atuais e futuros.
tecnologia: o avanço tecnológico é um fator crítico que afeta o design e a forma como os artefatos são criados e utilizados. os designers devem acompanhar as novidades tecnológicas e incorporá-las em suas práticas sempre que apropriado, explorando novas ferramentas, materiais e técnicas para melhorar a eficiência e a eficácia de suas soluções.
cultura: a cultura também é um elemento fundamental que influencia o design, pois os artefatos devem ser relevantes e respeitosos às tradições e valores culturais dos usuários. os designers devem estar atentos às mudanças culturais e adaptar suas práticas para criar soluções que sejam sensíveis às necessidades e expectativas das diversas comunidades e grupos sociais.
sociedade: as mudanças sociais, como demografia, economia e políticas públicas, também impactam o design e os desafios enfrentados pelos designers. é crucial que os profissionais do design acompanhem as tendências e os eventos sociais, adaptando suas soluções para abordar as necessidades emergentes e garantir a relevância de seus projetos no contexto atual.
experimentação e aprendizado: a inovação no design é alimentada pela experimentação e aprendizado contínuo. os designers devem estar dispostos a testar novas ideias, aprender com os erros e ajustar suas práticas com base nos resultados e no feedback dos usuários. essa abordagem colaborativa e iterativa permite a criação de soluções mais eficientes e bem-sucedidas.
aprimoramento de conhecimentos e habilidades: para se adaptar às mudanças e inovar de maneira eficaz, os designers devem investir no aprimoramento de seus conhecimentos e habilidades. isso inclui a participação em cursos, workshops, conferências e outras atividades de capacitação, bem como a troca de experiências e informações com colegas e especialistas no campo.
em resumo, o pressuposto da inovação e adaptação enfatiza a importância de os designers se manterem atualizados e adaptáveis às mudanças no mundo tecnológico, cultural e social. adotando uma postura de aprendizado contínuo, experimentação e aprimoramento de habilidades, os profissionais do design podem criar soluções cada vez mais eficientes e relevantes, abordando com sucesso os desafios atuais e futuros.
princípios que sustentam o pressuposto da inovação e adaptação
princípio da atualização: o avanço tecnológico é um fator crítico que afeta o design e a forma como os artefatos são criados e utilizados. os designers devem acompanhar as novidades tecnológicas e incorporá-las em suas práticas sempre que apropriado, explorando novas ferramentas, materiais e técnicas para melhorar a eficiência e a eficácia de suas soluções.
princípio da sensibilidade: a cultura e a sociedade são elementos fundamentais que influenciam o design, pois os artefatos devem ser relevantes e respeitosos às tradições e valores culturais e sociais dos usuários. os designers devem estar atentos às mudanças culturais e sociais e adaptar suas práticas para criar soluções que sejam sensíveis às necessidades e expectativas das diversas comunidades e grupos sociais.
princípio da experimentação: a inovação no design é alimentada pela experimentação e aprendizado contínuo. os designers devem estar dispostos a testar novas ideias, aprender com os erros e ajustar suas práticas com base nos resultados e no feedback dos usuários. essa abordagem colaborativa e iterativa permite a criação de soluções mais eficientes e bem-sucedidas.
princípio do aprimoramento: para se adaptar às mudanças e inovar de maneira eficaz, os designers devem investir no aprimoramento de seus conhecimentos e habilidades. isso inclui a participação em cursos, workshops, conferências e outras atividades de capacitação, bem como a troca de experiências e informações com colegas e especialistas no campo.
heurísticas para verificação da conformidade de um projeto
a. o projeto considera e incorpora tendências tecnológicas, culturais e sociais relevantes?
b. a solução é sensível às mudanças no ambiente e é adaptável?
c. o projeto incentiva a experimentação e o aprimoramento contínuo?
da colaboração e comunicação
o pressuposto da colaboração e comunicação destaca a importância do trabalho conjunto e da troca de informações no design e entre os designers. esse pressuposto sugere que a colaboração com profissionais de diferentes áreas, usuários e stakeholders é fundamental para o desenvolvimento e aprimoramento de artefatos, garantindo soluções mais eficazes e bem-sucedidas.
trabalho em equipe: o design é um campo multidisciplinar que se beneficia da colaboração entre profissionais com diferentes habilidades e conhecimentos. trabalhar em equipe permite aos designers combinar suas competências e experiências, enriquecendo o processo criativo e resultando em soluções mais abrangentes e inovadoras.
envolvimento dos usuários: incluir os usuários no processo de design é crucial para garantir que os artefatos desenvolvidos atendam às suas necessidades e expectativas. ao coletar feedback e envolver os usuários nas etapas de desenvolvimento e teste, os designers podem identificar oportunidades de melhoria e ajustar suas soluções de acordo com as demandas dos usuários.
participação dos stakeholders: além dos usuários, outros stakeholders, como clientes, fornecedores e parceiros, também devem ser envolvidos no processo de design. considerar suas opiniões e necessidades permite aos designers desenvolver soluções que sejam mais eficazes e alinhadas com os objetivos e interesses de todos os envolvidos.
comunicação eficiente: a comunicação clara e objetiva é fundamental para facilitar a colaboração e garantir que o time entenda os objetivos e expectativas do projeto. os designers devem ser capazes de expressar suas ideias e receber feedback de maneira aberta e construtiva, a fim de aprimorar suas práticas e alcançar melhores resultados.
compartilhamento de conhecimentos: a troca de informações e conhecimentos entre os membros da equipe é essencial para o aprendizado coletivo e a melhoria contínua das práticas de design. ao compartilhar suas experiências, técnicas e ideias, os designers podem inspirar e aprender uns com os outros, contribuindo para a evolução do campo como um todo.
em resumo, o pressuposto da colaboração e comunicação enfatiza a importância do trabalho conjunto e da troca de informações no design e entre os designers. adotando uma abordagem colaborativa e investindo na comunicação eficiente e no compartilhamento de conhecimentos, os profissionais do design podem desenvolver soluções mais eficazes e bem-sucedidas, garantindo a melhoria contínua de suas práticas e do campo como um todo.
princípios que sustentam o pressuposto da colaboração e comunicação
princípio da escuta ativa: a escuta ativa é uma habilidade essencial para a colaboração e comunicação eficaz. os designers devem estar dispostos a ouvir as ideias e preocupações de seus colegas de equipe, usuários e stakeholders, compreendendo e considerando diferentes perspectivas ao longo do processo de design. isso permite uma maior abertura ao aprendizado, a adaptação e a incorporação de novas ideias e soluções.
princípio da interdisciplinaridade: o design se beneficia da colaboração com profissionais de diferentes áreas e disciplinas, trazendo uma variedade de conhecimentos e habilidades para enriquecer o processo criativo. ao trabalhar em conjunto com especialistas de outras áreas, os designers podem obter insights valiosos e desenvolver soluções mais holísticas e inovadoras que atendam às necessidades de um público diversificado.
princípio da confiança: a colaboração e comunicação eficazes exigem um ambiente de trabalho onde a transparência e a confiança sejam valorizadas. os designers devem se esforçar para criar um ambiente em que todos se sintam à vontade para compartilhar suas ideias, fazer perguntas e expressar preocupações. isso ajuda a criar uma equipe coesa e engajada, comprometida em trabalhar em conjunto para alcançar resultados bem-sucedidos.
heurísticas para verificação da conformidade de um projeto
a. a equipe do projeto envolve profissionais de diferentes áreas e disciplinas?
b. os usuários e stakeholders foram envolvidos no processo de design?
c. a comunicação entre os membros da equipe e os stakeholders é clara, aberta e construtiva?
Gestão de produto | Business e Service Design | ênfase em UX e Ergonomia: reduzo carga cognitiva | Adequo processos | Escalabilidade do serviço/produto
6 mProf André acho bem importante trazer o aspecto da estética, pous em meio a tantos cursos de curta duração, e formçoes superficiais, adoção de receita de bolo; percebo que as pessoas fazem bench achando que contempla a etapa de analise de Design. Falo pq qdo olhamos mercado tem um foco, não digo para não seguir. Tem que fazer tb, ou ter posse de dados sobre. Mas me refiro a o foco em comparar produtos no âmbito de funcionalidade e estética. E nesse ponto, estética sinto poucao aprofundamento nesses últimas anos que transitei entre empresas diversas. Vejo muito olhar para o lado e copiar e uma galera que é levada pelo vento/correnteza. Essa semana me deparei com a fala de um Designer líder, veja bem o papel, dizendo que ewtava cansado de foco na estética, quando quase sempre, ouso dizer, se resume o tema rasamente à feio ou bonito de forma simplista. O aprofundamento do vies comportamental, do impacto socio-cultural é por si uma função essencial sobre a experiência, para ser taxado como “devemos focar mais na funcionalidade”. É ignorar o contexto social, economico… a realidade do sistema que estamos inseridos. Não tô aqui para entrar em juízo de valor do sistema, mas refletir um ponto que é fundamental e que precisamos falar.
Professor at Postgraduate Program in Design, Federal University of Maranhão, Brazil
6 mÉ uma pena que os aspectos de ergonomia, usabilidade e a boa experiência do usuário sejam ignorados.