Qual será futuro do home office?
Trabalhar em home office é algo que as pessoas e empresas tem amado o detestado. Independente disto é algo que vem sendo praticado neste período de pandemia e que nos faz questionar se os grandes escritórios ainda são necessários. Porém existe algo importante a se considerar caso as empresas queiram tornar esta situação permanente.
O primeiro ponto é a questão de equipamentos. Hoje, como foi tão de repente esta mudança de estrutura, a maioria das empresas cedeu aos seus funcionários computadores para que eles pudessem trabalhar em casa. E no futuro, ao anunciar vagas remotas? Provavelmente não teremos a mesma posição das empresas. Os funcionários terão que ter já uma boa máquina para trabalhar. E quanto aos softwares pagos como o pacote adobe? As empresas irão bancar a mensalidade para o funcionário ter este pacote no seu computador ou este será um pré-requisito para preencher a vaga? Ter uma internet com boa velocidade também será um dos pré-requisitos? Quem paga a conta o final? Se fomos rumar para este caminho é preciso que as empresas repensem a faixa salarial que estão dispostas a pagar aos funcionários.
E uma coisa que geralmente fica em segundo plano é a saúde do funcionário. Como é a área de trabalho deste funcionário em casa? Neste momento a maioria das pessoas está trabalhando na mesa da cozinha, no sofá, na cama ou em uma escrivaninha improvisada. Mas provavelmente nenhum destes locais está adequado ergonomicamente para isto. Se as empresas decidirem que seus funcionários não voltarão aos escritórios, é preciso repensar os salários para que estes possam pelo menos adequar o seu espaço. É impossível um funcionário render 8 horas sentado em uma cadeira dura, com uma mesa que não tem a altura correta e uma internet que não funciona direito.
Portanto empresários, ao ver quanto dinheiro sobra no fim do mês ao não alugar mais um escritório e todos os encargos que vem com ele, pensem no seus funcionários pois são eles que fazem a máquina girar.