Que desafios enfrentam os alunos?

O Relatório Faure (Faure, 1972) popularizou o conceito de educação ao longo da vida e a importância de aprender a aprender. Por outro lado, o conceito de modernidade líquida, de Zygmunt Bauman, caracteriza a sociedade como uma dimensão onde a crescente convicção de que a mudança é a única coisa permanente e a incerteza, a única certeza (Bauman, 2001). Desta forma, desenhou-se um contexto educativo e de aprendizagem desafiante para todos os envolvidos.

Considerando Dias (2020), a escola nunca foi tão necessária nem nunca foi tão insuficiente, isto porque a escola, que tinha a missão de desenvolver saberes para um mundo conhecido, tem agora a missão adicional de construir autonomia para um mundo desconhecido.

Urge conseguir apoiar o aluno a superar esse mundo desconhecido, ou como o Robinson avança o “Como escapar do vale da morte da educação”, na Ted Talk “How to escape education's death valley” (2013), assumindo que existem diferentes formas de ser, aprender e evoluir, que a criatividade pela colaboração permite uma processo positivo de aprendizagem, sem negar que o erro é um dos mecanismos centrais da aprendizagem. Na economia do conhecimento, memorizar factos e procedimentos é essencial, mas não suficiente para progredir e ser bem sucedido.

Ajudar a transpor em tempo real, de modo a gerar novas ideias, novas teorias, novos produtos e novos conhecimentos, passa pelas Metodologias de Aprendizagem Ativa, baseada em projetos, mista, artística e lúdica aumentando a motivação e o empenho.

O aluno passa a ser de facto o protagonista do seu percurso, com mais autonomia e confiança. A escola ganha maior satisfação dos alunos com o seu ecossistema, e consequentemente, um aumento da atração, captação e retenção de alunos.

Hoje, em 2022, a dinâmica do ensino-aprendizagem deve interiorizar que conteúdos diferentes e de formas diferentes, por meio de experiências, projetos, testes e muita ‘’mão na massa’’ serão o dia-a-dia de todos (coordenadores pedagógicos, professores e alunos). Aliando o conceito de learning by doing conseguimos encontrar orientações para aquilo que deve ser o futuro do espaço de aprendizagem e dos seus envolvidos, o futuro é hoje, e é urgente

É indispensável olhar para o aluno como um Ser Emocional, que procura e necessita de Estímulos Variados e Desafiadores, permitindo despertar e manter a Atenção e Concentração.