Que tipo de líder ainda acredita no estilo de motivação pela dor ou pelo prazer?
Em pleno século XXI, em 2024, é inacreditável que ainda estejamos citando a metáfora da cenoura e do nabo nas empresas.
A meu ver, é um conceito completamente atrasado de gestão que propõe algo muito "simples": se você oferecer fatores de motivação à sua equipe, como a cenoura (premiações, bônus, salários), você manterá as pessoas felizes e entusiasmadas. A cenoura representa recompensas que incentivam a continuar entregando resultados.
Por outro lado, o nabo representa a ameaça: se você não entregar resultados, está fora; se não produzir, será castigado. É a motivação pelo medo ou pela dor.
Mas, diga-me: onde isso se traduz em engajamento? Que tipo de profissional trabalha assim? Que tipo de líder ainda acredita no estilo de motivação por dor e prazer?
Se você "motiva" as pessoas dando ou retirando algo, você tira delas a liberdade. Elas não estão fazendo porque querem, mas porque têm medo ou precisam pagar as contas e não podem perder o emprego. Onde há medo, não existe criatividade.
Lideranças, entendam: engajamento é liberdade!
Profissionais bons sempre possuem opções, então escolher estar em uma empresa é um sinal de verdadeira liberdade e engajamento.
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Muitas empresas ainda operam baseadas no conceito de retenção de talentos, o que significa criar estratégias para manter as pessoas, como aumentar benefícios e salários, prendendo-as com amarras para que permaneçam.
Engajamento não é isso.
Engajamento é criar um ambiente onde a pessoa, por meio de fatores racionais e emocionais, queira ficar. Ela deve ver vantagens em permanecer na empresa, não por medo ou apenas por ganho financeiro, mas porque vê sentido e benefícios competitivos para sua carreira naquele ambiente.
Na minha visão, se você perguntar a um profissional se ele quer continuar trabalhando na empresa e ele responder "Não quero, mas é a melhor opção que tenho no momento", isso significa que você o manteve na empresa, mas jamais o engajou de verdade.
O verdadeiro engajamento vem pela conversa, participação, protagonismo, feedback, evolução na carreira e, principalmente, por desafios que proporcionem a sensação de crescimento, contribuição e desenvolvimento.
Então que tal aposentarmos a cenoura e o nabo no mundo corporativo?
Head de Vendas, Gerente Nacional, Operações Comerciais, Atendimento, Diretora de Relacionamento com Clientes, Governo (Licitação), Expansão Nacional e Regional de Negócios, Varejo, MG, ES, CO, SP e RJ.
3 mConcordo
Coordenador de inteligência de mercado na Tegra Incorporadora
3 mUm grande exemplo disso foi a digitalização do processo de assinatura de contratos por conta da pressão pela pandemia. Vários processos repetitivos e a demanda massiva de pessoas envolvidas em um sistema totalmente arcaico, e que só pode ser atualizado por conta de um grande e horrendo “nabo”. Várias horas, pessoas e ideias perdidas porque estavam muito ocupados em fazer mais do mesmo.
Especialista em Comunicação Estratégica e Liderança de Alta Performance | Criador do Mapa Espiral 360º e do Método A.S.A.S. | Ajudando líderes a comunicar com impacto, inspirar com autenticidade e liderar com confiança.
3 mSabemos que temos alguns ainda, né meu amigo! Infelizmente! Pior quando tem um discurso de além dos números, mas uma prática de arcaica.
Especialista em Liderança, RH e Gestão de Pessoas | Treinamentos Sem Enrolação | Mentorias | Palestras Provocacionais | Campanhas Publicitárias | "O Sniper de DinoChefe 🦖"
3 mMuito bom amigo Alê Prates
Sócia-fundadora na Gaporte Consultoria e Gava Treinamentos | Especialista em RH e Liderança | Educadora Executiva
3 mÉ hora de refletir sobre o impacto real desse modelo antiquado e explorar alternativas que promovam um ambiente de trabalho mais inspirador e sustentável. Vamos avançar para um estilo de gestão que valorize a autonomia, a confiança e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores.