Quem não é visto, não Vende
Todos nós certamente já passámos por algum outdoor na autoestrada com um anúncio de alguma marca ou com as direções para uma loja. Ainda mais certo do que isso, é todos nós já termos aberto o Google, pesquisado por um produto e de seguida ir abrir a nossa aplicação do Youtube e estar lá o produto que pesquisámos momentos antes. Não é acaso, é algoritmo.
Hoje encerra-se um capítulo na minha vida profissional. Vou deixar a empresa onde trabalho para correr atrás daquilo que realmente quero.
Deste modo, venho falar-vos do pilar basilar do marketing digital: quem não é visto, não vende.
Um outdoor na A1 tem um impacto mínimo comparado com anúncios no meio digital. Certamente vocês irão ver o cartaz durante uns 5 segundos, porém quando chegarem ao vosso destino, seja ele dali a 5km ou 348km, já nem se irão lembrar do que viram. A magia dinamizadora do digital está presente nesta característica mesmo: manterem os vossos potenciais clientes “quentes”. A não ser que passem por aquele mesmo cartaz na autoestrada todos os dias, vocês apenas o irão visualizar esporadicamente: o mesmo não vai criar impacto e consciência. Por outro lado, assumindo o pressuposto que o gestor de tráfego não fez asneira com o posicionamento e as segmentações certas, vocês vão ver anúncios que vos geram necessidade e criam interesse. O cartaz é colocado para toda a gente, independentemente dos interesses e necessidades. Os anúncios que te aparecem online são feitos à tua medida.
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O ser humano despende uma média de 5 horas por dia na Internet: acordamos e deitamo-nos com um ecrã à frente dos olhos. Este dado, aliado à personalização individual dos anúncios, gera uma consciência constante para um produto ou serviço que o algoritmo sabe que é do nosso interesse. Podem até ser anúncios com características diferentes, mas é sempre à volta do mesmo tópico. Só assim é que se gera impacto na mente das pessoas: é fazendo com que elas nunca se esqueçam da nossa existência através da recorrência.