Relações humanas pós-pandemia
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Relações humanas pós-pandemia

É um desafio falar sobre as relações pós-pandemia. Eu sou do time dos otimistas, e você? O que te conforta hoje nas relações humanas? E o que pensa que acontecerá pós pandemia?

Acredito que no início as relações mais próximas entre amigos devem ficar mais comprometidas no sentido de que você não poderá dar aquele abraço fraterno, o beijinho no cumprimento, um afago dos brasileiros, e faz parte da nossa marca registrada. Porém penso que a relação familiar deve se estreitar, e sair mais fortalecida de tudo isso. Provavelmente devemos levar alguns longos meses até voltar tudo ao normal.

Recomeçar é a palavra chave que dá todo o sentido para o momento que estamos vivendo. A oportunidade de rever conceitos, regras e sair do discurso para a prática.

Ser mais grato e ter um olhar mais intenso para as coisas do seu dia-a-dia é um dos benefícios desta quarentena, pois estamos mais focados “para dentro”, a enxergar mais e melhor o entorno.

Há quem diga que o medo cega, paralisa, fere e interfere em tudo que somos e nos relacionamos. A vida na pandemia segue o fluxo de suas escolhas, se a sua escolha for o amor a sua mente estará mais elevada, tranquila, quieta, serena e em paz. Se a escolha for pela dor, com certeza estará espalhando tristeza, incitando o ódio, disseminando o rancor, a inveja e a maledicência.

Entre escolher o amor e a dor temos a chance de ter relações humanas mais verdadeiras, e nesse aprendizado de tanta intensidade seja teimoso, mais corajoso e não desista de aprender coisas novas.

Não há nada mais gratificante no mundo do que colaborar, ajudar o próximo. Olhar para quem está sem trabalho, ou que as necessidades básicas de alimentação estão faltando nesse momento, e poder contribuir, dividir com um pouco do que você tem, é algo transformador! Já experimentou fazer isso? É uma sensação de dever cumprido, compaixão e altruísmo.

Em suas relações pós pandemia seja como o velho, o idoso. Aprenda com os longevos que possuem experiência e serenidade, maturidade emocional. Mas não deixe de reaprender com o novo, com o jovem, a se guiar pela autonomia e independência.

Percebam que necessitamos concretizar elos afetivos e humanos verdadeiros para o propósito maior que é a felicidade. E felicidade em tempos de confinamento significa saúde, vida, amor, relações de confiança.

Que a “pós-pandemia” traga o ser em sua essência mais admirável, mais sensível, e surpreendente. Celebrando mais acertos do que erros, e que sejamos capazes de elogiar mais, abraçar mais e inspirar! Que você aprenda a dançar a valsa da vida com mais emoção, criatividade e humanidade! Isto serve para pessoas e empresas porque uma não sobrevive sem a outra.

Valorizar o outro nunca foi tão indispensável e “na moda”. Curta seu pai, seu filho, sua mãe, seu marido, sua esposa, seus amigos e sobretudo acolha os seus avós!! 

Solange Vilella É autora do Projeto Conexão Melhor Idade , colaboradora na Convergência Comunicação e Observatório da Comunicação Institucional.

Cristiano Santos

LinkedIn Top Voice e Creator | Apresentador | TEDx Speaker | Palestrante Internacional | Professor | Especialista LinkedIn | Employer e Personal Branding | Educação Corporativa | Marketing Digital | Mídias Sociais

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Ótimo artigo Sol. E que baita reflexão. Obrigado por compartilhar, viu!

Dayane Andrade

Jornalista e Produtora de Conteúdo

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Também faço parte do grupo dos otimistas e acredito que as relações verdadeiras sairão ainda mais fortalecidas pós-pandemia. Enquanto isso, as tecnologias estão sendo muito importantes para manter os laços familiares, de amizade e relações de trabalho. Parabéns pela reflexão.

José Zulmar Lopes

Owner/Dono RGL Consulting/Siemens 25 years/CFO/Renewable Energy/Engineering /Sustainability 

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Olá amiga Solange Vilella. Muito oportuno teu artigo , pois nos preocupa e coloca uma interrogação futura. Me preocupa o cenário atual de descaso e discriminação com os mais velhos. Porque é nesse cenário que os mais velhos estão virando assunto de lives de parentes e pais raramente visitados pessoalmente , roteiro de comerciais, posts no Instagram. Espaços nos quais a estética mais capitaliza a hipocrisia, do que contribui para o afeto que, em alguns casos, se perdeu. Será um grande desafio manter este "interesse" pós pandemia. Sejamos otimistas Um abração

Paula Ribeiro

Head of marketing, communication and events at bloom up | Trainer | Content marketing strategist | Consultant

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Muito bom! Grata...

Jorge Santiago Carvalho Sequeira

Cerimonial Público | Relações Públicas | Direito Condominial, Constitucional e Administrativo | Projetos culturais

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Solange, mais uma vez você nos brinda com um texto que transparece a pessoa gentil que você é. Parabéns, e obrigado! Eu, particularmente, sou do time dos otimistas - em que pese muita coisa ser capaz de mudar, creio que as melhores permanecerão...

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