ROBÔS GIGANTES E A COLONIZAÇÃO DO ESPAÇO
Coluna publicada no Jornal Destak, 29/Agosto/2019
Em tempos de nuvem cinza do apocalipse, pairando sobre São Paulo, queimadas na Amazônia, e bate boca diplomático, eu me percebo lembrando de um dos animes que mais gosto: Gundam. Mobile Suite Gundam Unicorn. Mas oras, o que um robô gigante tem a ver com tudo isso?
Nesse anime, deparamos com um futuro devastador, tecnologicamente avançado e com a humanidade separada. O império, conta os rebeldes. Gundam Unicorn, escrito por Harutoshi Fukui, está retratada no Século Universal 96, três anos após Mobile Suite Gundam: Char's Counterattack.
É um futuro provável, triste, mas totalmente possível de acontecer. Começamos com a superpopulação do planeta, e a escassez de recursos naturais. Isso leva à criação das colônias, naves espaciais cilíndricas colossais, com atmosfera, solo e gravidades próprias. Nessas naves, o excedente da população é enviado, e elas deviam abastecer o planeta, com recursos extraídos no espaço.
Soa familiar, com a história da humanidade? Enfim, nesse meio tempo, os Gundam são criados. Eles são mechas, ou seja, robôs de aproximadamente 20 metros de altura, utilizados como traje para soldados. Armas!
Guerras acontecem, robôs duelam, colônias são explodidas, intrigas, aquela coisa digna de ficção científica. Aliás, a categoria desse tipo de ficção é Real Robot, onde as máquinas são apenas máquinas, instrumentos para os humanos comandarem.
Obviamente não poderia faltar um tipo de mutante. Os Newtype aparecem, uma evolução da raça humana, pessoas com percepção extra-sensorial avançada, que poderiam compreender outros seres humanos, e máquinas, apenas com um olhar. Olha que interessante, o universo Gundam foi criado em 1979, e nunca foi tão atual.
Percebo na geração atual, lá pelos seus 20 anos de idade, millenials, e nos perennials, a turma que não tem idade, mas é unida por algum gosto comum, uma percepção maior da tecnologia e da relação interpessoal. Existe sim um choque do Old com o New, da velha geração com a nova. Em Gundam, por exemplo, a Federação acaba com o conceito de Deus, criando o Século Universal. Hoje, vemos a unificação, ou no mínimo aceitação e respeito, das diferenças de crenças, na vida real.
O que aprendemos com Gundam? “O poder para transcender o agora, um deus interno chamado potencial”. A união pode nos levar a um novo passo como povo, a grandes conquistas. Desde coisas simples, como a diminuição da carga horária de trabalho, com o acréscimo de horas de criação e interação entre as pessoas. Uma nova onda de startups focados em recriação do lixo eletrônico, da reciclagem. Evolução da energia limpa, e ela se tornar tão comum, como é o botijão de gás, atualmente.
Eu já ficaria feliz, em ver ainda em vida, a evolução da espécie, para falarmos todos a mesma língua, a do bem.
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5 aGui poderia por favor responder minhas msgs no whatsapp, facebook, vc desaparece... preciso da planilha