See Sooner Act Faster George S Day e Paul Schoemaker
Atualmente, a estratégia mudou dos recursos valiosos para a capacidade dinâmica de se adaptar ao aumento da turbulência.
Para isso, a vigilância para perceber sinais de dentro e fora da organização é fundamental.
Essa capacidade de vigilância precisa ser coletiva, guiada pela curiosidade e pela sustentabilidade da empresa a longo prazo. Reconhecer ameaças e oportunidades, agir mais rápido que os concorrentes, mesmo com informações parciais, por meio de pequenas apostas, surfando nessas pequenas vantagens que se abrem.
A organização não deve cair na complacência de achar que "Isso não vai acontecer conosco", tendo alguns princípios em mente, como prestar atenção de maneira pró-ativa e agir rápido, tendo mais tempo para pensar em opções estratégicas.
Empresas que constroem essa vigilância, não somente com o CEO, mas também com a alta liderança, têm uma performance melhor do que os concorrentes.
Empresas devem fazer testes sistematicamente, hipóteses sobre como entregar uma melhor experiência para o cliente estão sendo vigilantes.
Um portfólio de contínuas pequenas experiências pode expandir o repertório de resposta, uma área coordenada em coordenação com a estratégia de planejamento e marketing deve avaliar as preferências emergentes dos clientes e as possíveis vulnerabilidades.
Devemos pensar também de fora para dentro, além de considerar as novas necessidades dos clientes, devemos considerar tecnologias que podem deixar a organização para trás na concorrência.
Para a liderança aumentar a eficiência, temos que dedicar um tempo para pensar em estratégias e tomar cuidado, pois às vezes só enxergamos o que esperamos enxergar.
Curiosidade
Recomendados pelo LinkedIn
Em um experimento, várias pessoas estão passando a bola de basquetebol entre si, e uma pessoa fantasiada de gorila circula entre elas; se perguntarmos às pessoas quantas vezes houve a passagem de bola de um jogador para o outro, metade das pessoas nem vai notar o gorila porque a atenção está focada na bola e nos jogadores.
Neste sentido, usar tecnologias digitais para medição, estimular o conhecimento para conseguir enxergar oportunidades.
Estar atento para os:
Ver o histórico da organização em busca de algum padrão para o aprendizado, vulnerabilidades, desavaliar nas organizações qual tem a habilidade de ver mais rápido, avaliar as reclamações de clientes insatisfeitos, encorajar diferentes pensamentos, criar opiniões anônimas sobre os serviços e produtos lançados, podem trazer orientações, principalmente se acompanhados de boas perguntas das equipes.
Perguntas podem ser incômodas porque nem todas têm respostas e dos líderes podem ser vistos como indecisos, e muitas pessoas não têm paciência com palpites, mas estimulam o grupo a explorar novas possibilidades e insights.
Uma estratégia de iteração de pequenos projetos é conduzir pós mortem, ou seja, no início de um projeto, todos podem dar sugestões sobre por que o projeto não deu certo, para que todos possam pensar antes nas possíveis falhas e atuar a tempo.
A liderança é fundamental para a constante vigilância do futuro da empresa, investindo tempo, encorajando insights do time, perguntando sobre anomalias que eles tenham percebido, mudando o assunto habitual do operacional e discutindo os clientes, concorrentes e tecnologias, não somente discutindo sobre marketing.
Para conseguir navegar na turbulência dos dias atuais, o autor sugere seis dicas: