Segurança e Benefícios: o valor do trabalho CLT
Nos últimos anos, tem crescido um movimento contrário ao regime de trabalho CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Muitos discursos nas redes sociais, especialmente no LinkedIn e Instagram, têm promovido a ideia de que empreender ou trabalhar como Pessoa Jurídica (PJ) é mais lucrativo e vantajoso. Contudo, é fundamental lembrar que a CLT oferece uma série de proteções legais ao trabalhador, e qualquer movimento que busque enfraquecer esse regime deve ser encarado com cautela, pois pode representar um retrocesso nos direitos conquistados.
Por que ser CLT?
Ao trabalhar sob o regime da CLT, o empregado tem uma gama de direitos que garantem sua segurança e estabilidade financeira. Entre os principais direitos previstos estão:
Esses direitos são garantidos por lei e visam proteger o trabalhador em diversas situações. Somente o contrato formal de trabalho, com registro na carteira, assegura esses benefícios.
Os benefícios da CLT: mais do que direitos legais
Além dos direitos garantidos pela legislação, o trabalho CLT oferece uma série de outros benefícios que vão além da remuneração direta. Em muitas empresas, trabalhadores com contrato formal têm acesso a planos de saúde, seguro de vida, vale alimentação, vale-transporte, participação nos lucros, entre outros. Esses benefícios adicionais podem representar uma economia significativa no orçamento familiar e contribuir para o bem-estar do trabalhador.
Outro ponto importante é a estabilidade proporcionada pela CLT. Em tempos de crise econômica ou incertezas no mercado de trabalho, a segurança de ter direitos garantidos em lei, como o aviso prévio em casos de demissão, pode fazer a diferença entre o desespero e a tranquilidade.
A jornada CLT: um caminho seguro
O regime CLT garante ao trabalhador uma jornada regular de trabalho, limitada a 44 horas semanais no Brasil, ou seja, 8 horas diárias de segunda a sexta-feira, com a possibilidade de trabalhar até 4 horas no sábado. Em algumas empresas, distribuem essa jornada de forma diferente, com turnos flexíveis ou jornadas parciais.
A empresa deve remunerar qualquer hora trabalhada além desse limite como hora extra, assegurando ao trabalhador uma compensação justa por seu tempo adicional de dedicação. Além disso, a CLT garante intervalos obrigatórios para repouso e alimentação, o que preserva a saúde física e mental do trabalhador.
Quem sai perdendo com a falta de CLT?
A falta de um contrato CLT formal, muitas vezes promovida pela ideia de que "ser PJ ou freelancer é mais vantajoso", coloca o trabalhador em uma posição de vulnerabilidade. Ao optar por trabalhar como PJ, freelancer ou em outros modelos de contratação menos regulamentados, o profissional não tem acesso aos benefícios mencionados anteriormente. Embora possa haver maior flexibilidade e, em alguns casos, maior remuneração inicial, o custo da ausência de segurança trabalhista a longo prazo é alto.
Quando o trabalhador não é contratado pela CLT, ele assume todas as responsabilidades de sua própria segurança social. Isso inclui a contribuição para o INSS, o pagamento de férias e 13º salário (se ele desejar manter esses benefícios), e a ausência de seguro-desemprego em caso de interrupção dos contratos. No fim das contas, o trabalhador arca com custos que, no regime CLT, são responsabilidade do empregador.
Quem sai Ganhando com a ausência da CLT?
O maior beneficiado pela precarização do trabalho e a ausência da CLT é, sem dúvida, o empregador. Ao contratar trabalhadores como PJ ou freelancer, a empresa se exime de diversas responsabilidades trabalhistas, como o pagamento do 13º salário, FGTS, férias remuneradas, e horas extras. Além disso, o empregador não precisa seguir regras rigorosas de jornada de trabalho e pode demitir sem custos adicionais, como a multa de 40% sobre o FGTS.
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Embora essa flexibilização pareça vantajosa para as empresas, ela transfere a responsabilidade pela segurança e bem-estar ao trabalhador, que fica desprotegido enquanto a empresa economiza.
Como começar a trabalhar CLT?
Quem deseja ingressar no mercado de trabalho formal sob o regime da CLT deve, primeiro, ficar atento às oportunidades oferecidas por empresas que contratam com carteira assinada. Além disso, é importante preparar um currículo profissional, investir em capacitação e buscar oportunidades que ofereçam um bom pacote de benefícios e estabilidade.
Sites de vagas, programas de estágio e Jovem Aprendiz são portas de entrada frequentes para jovens que querem ingressar no regime CLT.
Comece sua jornada CLT como Jovem Aprendiz
Uma das melhores formas de iniciar a carreira no regime CLT é o programa Jovem Aprendiz, que dá a jovens de 14 a 24 anos a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho com direitos garantidos. Adaptam o contrato de trabalho à realidade do estudante, com uma jornada reduzida que permite conciliar estudos e experiência profissional.
Entre os principais benefícios de ser Jovem Aprendiz estão:
Como ser Jovem Aprendiz com o ISBET
O ISBET (Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento) atua há mais de 50 anos na inclusão de jovens no mercado de trabalho, oferecendo programas de Jovem Aprendiz e estágio para jovens em vulnerabilidade social, com acompanhamento profissional e orientação para o desenvolvimento de habilidades.
Para ser Jovem Aprendiz pelo ISBET, o candidato deve atender aos seguintes requisitos:
O ISBET conecta jovens a empresas de diversos setores, facilitando o ingresso no regime CLT. No programa Jovem Aprendiz, eles recebem acompanhamento, participam de dinâmicas e processos seletivos, com oportunidades em áreas como administração, atendimento ao cliente e logística.
Além disso, o ISBET oferece orientação profissional, ajudando os jovens a desenvolver habilidades e aumentar suas chances de sucesso no mercado de trabalho.
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