Seus funcionários estão fazendo escolhas. E você?

Seus funcionários estão fazendo escolhas. E você?

Esta newsletter traz meus relatos de um mergulho na tecnologia que não pressiona ou intimida, mas inclui e humaniza. E reflexões sobre atuar em uma empresa que já nasceu olhando para o futuro, com os princípios de diversidade e da inclusão, a valorização dos jovens e dos mais velhos no mercado de trabalho, e ainda, com iniciativas corporativas focadas na evolução de processos em benefício do meio ambiente. 

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Seus funcionários estão fazendo escolhas. E você?

 Criar um ambiente diverso, onde não há julgamento, só respeito, acolhimento e segurança, tem um efeito maravilhoso. As pessoas se sentem livres para não ter medo de errar, de falar o que pensam, de compartilhar ideias, de ouvir o outro e de, genuinamente, colaborar, o que é a essência do pensamento criativo. Posso garantir a você, a gente não teria criado uma organização digital como a UMP, que está transformando o ecossistema do pequeno e médio varejo, se não houvesse uma veia inovadora no time, impulsionada por diferentes habilidades, competências e pontos de vista que só existem quando há origens e experiências pessoais variadas. Em resumo, aprendi ao longo dos anos que uma organização diversa, com um líder que dá o ritmo e puxa as passadas, é um dos fatores que faz os funcionários mais comprometidos. 

Além da diversidade, há o propósito

 Desde o ano passado, tenho usado este “Diário de Bordo” para trazer minha contribuição ao debate de uma questão latente do mercado de trabalho e que, durante a pandemia, foi se tornando mais e mais escancarada: a busca das pessoas por ressignificar suas relações de trabalho e suas contribuições a uma organização e à sociedade. A onda de “Great Resignation”, que atingiu número recorde de pedidos de demissão em 2021, especialmente nos Estados Unidos e Europa, não se trata simplesmente de um grupo considerável de pessoas cansadas e de pais, em particular mulheres, sem opção para cuidar dos filhos, todos jogando a toalha. Essa é apenas parte da história. 

Mais do que abandonando, os profissionais em geral estão trocando de funções, migrando para novas carreiras, posições ou começando os próprios empreendimentos, motivados pela perspectiva de melhor remuneração, mas também pela necessidade de alinhar valores, coordenar o que acreditam com o que fazem. Para os líderes corporativos fica o desafio de ser aquele que promove esse encontro para os talentos de sua área. Como tenho comentado, acredito que, além da presença de diversidade de pensamentos no time, a comunicação consistente e transparente do propósito da empresa é a base dessa tarefa de liderança. Não sou apenas eu que digo, Larry Fink, presidente da Blackrock, maior fundo de investimentos do mundo, ressaltou essa como a qualidade que diferencia as companhias verdadeiramente excelentes, em sua carta anual aos CEOs do mundo todo, divulgada na semana passada. 

Segundo ele, “na base do capitalismo está o processo de constante reinvenção – a forma como as empresas devem evoluir continuamente à medida que o mundo ao seu redor muda para não correrem o risco de serem substituídas por novos concorrentes (...) Empresas inovadoras que procuram se adaptar a esse ambiente têm acesso mais fácil do que nunca ao capital para concretizar suas visões. E a relação entre uma empresa, seus funcionários e a sociedade está sendo redefinida”.

A pergunta que fica é: os funcionários estão fazendo suas escolhas. E a empresa? 

Conzuelo Migueles Barrenechea

Google Cloud Advocate - Ayuda a las empresas en la transformación digital

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🚀👏👏👏

Alexandre Ferreira

Professor Universitário| Educador | Treinamento | Comunicação | Marketing| E-learning

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Caro Júlio,   fiz um pequeno recorte sobre a sua reflexão, pois vai ao encontro do meu momento de vida: “mais do que abandonando, os profissionais, em geral, estão trocando de funções, migrando para novas carreiras, posições ou começando os próprios empreendimentos, motivados pela perspectiva de melhor remuneração, mas também pela necessidade de alinhar valores, coordenar o que acreditam com o que fazem.” Depois de 40 anos de trabalho – 20 dos quais foram no ambiente universitário, onde tive uma trajetória bem-sucedida, como professor e coordenador de curso –, optei por mudar o rumo da minha carreira profissional, abraçando um novo desafio, o de retornar para área corporativa. Entendo que chegou a hora de mostrar que as corporações podem aceitar contratar alguém com diferentes graduações, especialização e mestrado, que apostaram na sua reinvenção profissional. E, concordo plenamente com você, quando diz que “para os líderes corporativos fica o desafio de ser aquele que promove esse encontro para os talentos de sua área”.    Abraços,

Magno D.

Sales Intelligence | Power BI | DAX

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Muito bom Julio, obrigado por compartilhar!

Tatiana Araujo

Vendas key account, Marketing,Trade marketing, Endomarketing, Terapeuta Transpessoal e Professora Meditação voltada comportamento e desenvolvimento humano

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Júlio, gratidão por compartilhar esses valores, porque precisamos de profundidade. Ser razo hoje, só nos gera ansiedade e essa persona fica pesada. Precisamos criar empresas com propósito mais altruísta, que valorizam os holos. Propósito centralizado na consciência com amor. Apoie nessa causa também. Somos pessoas que compartilham da sua ideia.

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