Sobre o medo...

Vivemos em um período obscuro da humanidade, lidamos com incertezas na maior parte do tempo e tal fato gera a sensação de angústia e falta de controle. O medo tem contagiado os cidadãos de forma assustadora e até mesmo cruel. Sair na rua em determinado horário representa risco. Escolher uma nova carreira é estressante. Circular por certos ambientes é tido como perigoso. Amar e experimentar uma relação de entrega, pode significar o caos e assim por diante... Assim , enxergamos e experimentamos os “cinquenta tons de cinzas” cotidianamente.

Essa emoção tem uma importante função psicológica representada pela autopreservação. O medo é útil na medida em que nos coloca diante da ponderação de uma trilha mais confiável, porém, sempre estaremos à mercê dos riscos. Por que viver é se arriscar indefinidamente...

Os sonhos são os reguladores de uma existência rica e criativa e quando submetidos ao medo que tolhe e asfixia, o homem desiste de algo muito precioso; sua capacidade de se reinventar a cada momento que a vida o coloca diante do inusitado.

Assim, essa importante emoção humana precisa ser confrontada de forma realística, a fim de não nos conduzir ao cárcere privado. Carecemos de consciência, autonomia e liberdade frente às oportunidades de escolhas que a vida apresenta. Eis uma tarefa altamente desafiadora...

Cristina Consalter

Júlio C.

Finance C-Level / Business Adviser / Business Strategic Automation / Humanity Researcher / Entrepreneur

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José Bernardo Batista de Medeiros

Administrador de Empresas | Produtividade | Qualidade | Auditoria | Software | Análise e Criptografia de dados

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A lucidez é a forma mais bem acabada do potencial humano. Parabéns.

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