A sua empresa está treinando pernas?

Uma situação comum de se ouvir na academia é de que grande parte dos homens não gosta de treinar pernas. O problema é que elas são a base do seu corpo, seu sustentáculo.

Se o praticante escolhe fazer somente membros superiores e abdômen para chamar a atenção dos outros é a mesma coisa do que uma empresa que só se preocupa com o marketing e as vendas. O que o mundo externo repara primeiro.

No treino isso é um erro pois: o ganho de massa muscular aumenta o seu metabolismo basal, fazendo você gastar mais calorias durante o dia (aos estudiosos da área: sim, não é uma quantidade tão significativa por dia, mas extrapolando para um montante anual, a redução começa a ser mais significativa). Além disso, traz uma harmonia estética, mais equilíbrio para a sua silhueta, aumenta muito a sua funcionalidade, reduz o risco de lesão dos membros inferiores e da lombar (especialmente para aqueles que não treinam perna porque correm ou jogam futebol), permite que você brinque com seu filho, combate a osteoporose e diminui o risco de quedas. Já se convenceu, não é?

Na empresa é o funcionário da base que não se sente parte da empresa. Que vai apenas para receber o salário. Que tem ansiedade na segunda feira porque ele sabe que vai enfrentar as mesmas dores de cabeça das últimas 458 semanas e se sente preso, sem autonomia e sem evoluir.

O funcionário deve ser estimulado, desafiado, encorajado. Assim como as pernas que precisam de estímulo para crescer e deixar você tranquilo de usar uma sunga na praia ao invés daquele bermudão no meio da canela, o funcionário precisa sentir que ele está se desenvolvendo, tem autonomia e faz parte da companhia. Aí começa a ser criada uma cultura empresarial forte, em que os funcionários se orgulham de vestir a camisa (ou a calça, no caso), são engajados e não pedem demissão para mudar para o concorrente que paga 100 reais a mais.

E aí… a sua empresa está com a base forte ou tem que encobrir com o bermudão?

Obs: o artigo inicia focando nos homens, mas a intenção não é ser excluditória em relação às mulheres. Ouvi isso recentemente e daí veio a inspiração para escrever um artigo fazendo este paralelo.

Vídeo de treino de pernas para fazer em casa!