Suicídio
Esta semana fui, inesperadamente, arrebatada por uma triste notícia; um querido ex-aluno cometeu suicídio. O que faz um jovem, na flor da idade, muito inteligente, um dos primeiros alunos de uma universidade pública com um futuro brilhante tomar a decisão de abandonar a vida?
Uma sensação imensa de impotência invadiu meu coração, minha mente rapidamente voltou-se aos índices de suicídio no Brasil, sempre alarmantes e pouco discutidos, especialmente entre os jovens brasileiros.
Em todo o mundo os índices de suicídio crescem assustadoramente, a necessidade de discutir saúde mental e inteligência emocional cresce a cada dia. Tornarmos os jovens resilientes e ensiná-los a lidar com frustrações é, indubitavelmente, prepará-los para os desafios impostos pela arte de viver.
Em menos de um mês soube de três casos de suicídio envolvendo jovens e, ao buscar dados estatísticos, fiquei ainda mais alarmada, haja vista que houve um aumento, significativo, nos últimos dez anos de casos de suicídio em torno de 40% entre jovens de faixa de 10 a 14 anos de idade. Em 2017, segundo levantamento de uma revista de grande circulação, cerca de 28 brasileiros cometeram suicídio por dia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente. No Brasil 11 mil pessoas tiram a própria vida por ano, é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Dentre os motivos que levam ao desespero extremo, culminando no suicídio, o mais encontrado, indiscutivelmente, é a Depressão (quase 100% dos casos), sendo observadas como gatilho diversas situações, como a falta de oportunidade no mercado de trabalho, a infelicidade de um curso não desejado, o término de um relacionamento afetivo, dividas e tantas outras questões que assolam o ser humano.
Faço um apelo aos pais, embora saiba que a rotina, por vezes, é insana, reserve um espaço para seu filho, fique atento as mudanças comportamentais, as verbalizações pouco usuais, não encarem tudo como “aborrescência”, abram espaço para o diálogo, estabeleçam regras claras, discutam escolhas e suas consequências, sejam PAIS, não invertam papéis, os filhos precisam de direcionamento. Saibam que um pedido de SOCORRO pode vir das mais diferentes formas.
Gestão de RH | DHO | HR Business Partner | Psicóloga Organizacional
6 aParabéns Ótimo texto! Alarmante e preocupante Geração doente!
Psicopedagoga
6 aFLAVIA ...é assustador o assunto!! Nós como educadores precisamos conversar e orientar os PAIS ...ele são totalmente perdidos na educação dos filhos . O que realmente falta é o AMOR é O diálogo como vc falou!! Parabéns Amiga!!
Arteterapeuta
6 aMuito bom seu texto
Arteterapeuta
6 aQue triste meu Deus o fato é que na correria da vida muitos pais nem prrcebem
Membro de corpo docente do Curso de Pós Graduação em Psicologia e Educação na Universidade Cruzeiro do Sul
6 aObrigada por compartilhar sua opinião. Abç