Tempo de Mudanças
Um dos maiores riscos que corre uma organização é não se atentar aos sinais que é preciso implementar mudanças( com planejamento, na direção e velocidade certas).
Completei no início desse ano 13 anos no Grupo Policom, dos quais praticamente todos eles em uma das empresas do grupo, a Paris Cabos.
Nesse tempo vi, participei e até mesmo conduzi algumas mudanças.
E menciono aqui a importância do Sr. Gilmar Miralha que após quase 30 anos dedicados ao Grupo Policom, deixa nesse momento a presidência da organização.
Já mudamos de estratégia, de parceiros, de portfólio e de local. Já diminuímos visando crescer. Já recuamos para avançar.
Estamos novamente sendo desafiados a mudar. Desafiados por alterações na liderança, pelo sistema tributário, pelo mercado que atuamos, para retermos profissionais qualificados, a sermos mais competitivos, a entendermos (e solucionarmos) as dores dos nossos clientes.
Desafiados a inovar, rever conceitos, paradigmas e posicionamentos.
Desafiados a repensar quem somos, nossa essência, nossa missão. Meditar com profundidade nos nossos princípios e valores. De revigorá-los na mente e coração de cada um que move com suas habilidades e conhecimentos, o nosso negócio.
De tempos em tempos faz-se necessário respirar o ar de um novo tempo. É assim que funciona a vida, é assim que funciona o mundo corporativo.
Se, como disse Reid Hoffman, “Para muitas pessoas, “vinte anos de experiência” é um ano, repetido vinte vezes”, creio que o mesmo princípio é válido para uma organização.
Não é quanto tempo de mercado ela tem que irá determinar seu futuro, mas o quanto é capaz de se reinventar, de renascer e de contribuir com a sociedade.
Pensar “fora da caixa” estando dentro dela, não funciona. É preciso sair da caixa. É preciso mudar.
Empresas não resistem as mudanças. Pessoas sim. E podem ser justamente elas, ao não entenderem a necessidade das mudanças, os maiores concorrentes da própria empresa.
Publicado originalmente, aqui!