Transições vs. Mudança: Uma Jornada Pessoal Rumo à Avosidade

Transições vs. Mudança: Uma Jornada Pessoal Rumo à Avosidade

Em uma tarde tranquila de reflexão, recebi uma notícia que me colocou diante de uma das mudanças mais significativas da minha vida: vou ser avô. Esse momento, embora repleto de alegria e antecipação, trouxe à tona a essência da diferença entre mudança e transição, um tema que sempre me fascinou tanto pessoalmente quanto profissionalmente.

A mudança é um evento marcante e definitivo. No meu caso, foi o anúncio da chegada de um novo membro à família. Essa notícia é tangível, real e instiga uma série de transformações externas e palpáveis. No entanto, embora a mudança seja fácil de identificar, é a transição, o processo interno e emocional que ela desencadeia, que verdadeiramente molda nossa experiência.

 Refletindo sobre a sabedoria de William Bridges, consultor americano e autor de renome internacional, especializado em gestão de mudanças organizacionais, pude ver minha própria jornada espelhada em seu modelo de três fases: o término, a zona neutra e o novo começo. O término foi a realização súbita de que minha vida estava prestes a mudar de maneira definitiva, marcando o início de uma despedida de uma fase da minha existência. A zona neutra, fase em que me encontro agora, é um território desconhecido, repleto de expectativas e questionamentos sobre o tipo de avô que quero ser, sobre o legado que quero deixar e navegando por emoções complexas ao mesmo tempo que me preparo para um papel que nunca desempenhei.

 A "zona neutra", como Bridges descreve, embora desafiadora, é também uma fase de incrível potencial criativo e de crescimento. Enquanto me ajusto à ideia de ser avô, encontro-me explorando novas perspectivas sobre a vida, o amor e o legado. Esse período de transição está me permitindo reinventar-me, abrir espaço para novas experiências e modos de conectar-me com minha família.

 Entender a transição como um processo me ajudou a abraçar essa nova fase da vida com mais abertura e menos resistência. A transição é, afinal, uma viagem íntima de adaptação e aceitação da mudança, que demanda tempo, paciência e uma dose generosa de coragem.

 Essa jornada rumo à avosidade reforçou minha crença de que, embora não possamos controlar as mudanças que a vida nos apresenta, temos a capacidade de navegar pelas transições com habilidade e resiliência. Ao compartilhar essa experiência pessoal, espero inspirar outros a olharem para suas próprias transições, não como obstáculos, mas como oportunidades para crescimento e renovação.

 Convido você a refletir sobre as mudanças e transições em sua vida. Como você tem se adaptado a elas? Há espaço para abraçar a incerteza e transformá-la em uma fonte de aprendizado e inovação? Ao enfrentarmos nossas transições com coragem e abertura, podemos encontrar não apenas a paz no processo, mas também um sentido renovado e enriquecedor para nossas vidas.

#DesenvolvimentoPessoal #Resiliência #Sucesso #BemEstar #Equilíbrio #Reinvenção

Tânia Savaget

Partner at House of Brains and Senior Trust Advisor BMI and Afferolab. Educadora, Professora, Palestrante, Escritora

8 m

Que bonito!

Mariana Kohler Pereira

Diretora da Em Roda | Sustentabilidade | ESG | Consultora | Palestrante | Linkedin Creator

8 m

Parabéns pelo texto, Roberto Funari. Que momento especial

Samuel Lopes

Técnico em segurança do trabalho / Especialista no métodos H.O fácil / Certificado pela EPM nos método OCRA, Niosh by OCRA, TACOS, Pré mapa / Raciocinio ergonômico avançando (RERA).

8 m

Parabéns

Grande Funari! Parabéns e bem vindo a "avosidade". Meu neto Lucas completou 2 anos e a Olívia chegará nas próximas semanas 🙏 forte abraço

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