Hoje, vamos falar de alguns personagens que não são reconhecidos por suas habilidades artísticas. Alguns estão no circo simplesmente porque são diferentes. Outros, porque demonstram incrível coragem (ou falta de noção mesmo) para façanhas perigosas.
- O anão gigante, a mulher barbada e o homem avestruz: Esse trio representa aqueles que, por incrível que pareça, existem! O cara-de-pau, que apresenta projetos mirabolantes sem sustentação em um plano de negócios, prometendo dar “a grande virada”, é o exemplar mais bem acabado desse personagem. Como parte de sua natureza bizarra, desenvolve a capacidade (que, reconheço, não deixam de ser habilidades artísticas) de sempre ter uma boa desculpa para o “inesperado fracasso” de seus projetos. Tão boa que recebe nova chance para outra iniciativa infalível.
- O homem foguete, que entra em órbita a qualquer hora: Aquele profissional “famoso no mercado”, que chega à equipe trazendo consigo grande expectativa. Na bagagem, muitas histórias (contadas por ele mesmo) de grandes proezas. Parece ser um cara tão perfeito que não entendemos o que fez com que ele se juntasse a nós. O tempo passa, percebemos que ele não é tão perfeito assim; por sua vez, ele também percebe que não vai ter vida fácil. Assim como veio, vai embora… como um foguete. Pode ser até que um dia você se encontre com ele por aí, contando algumas histórias de sucesso do tempo em que trabalhava com você.
Se fossem palhaços, os fantásticos seriam cômicos. Infelizmente, são trágicos.