VALORES INVISÍVEIS

O QUE SÃO?

Os valores invisíveis são valores que não aparecem na “contabilidade” ou nos relatórios de informações gerenciais das organizações. São aspectos organizacionais que funcionam como um “plus” dentro da organização. São características que vão além do que é simplesmente esperado, superando expectativas e criando um grande diferencial. Ele ultrapassa a simples eliminação do custo. É algo que vai além e atua em outro nível. Eles pertencem a um ambiente de longa convivência entre pessoas que partilham objetivos em comum.

EXEMPLOS:

·        Valor da alegria, da energia positiva, do entusiasmo, da animação.

·         Valor do orgulho e comprometimento que os colaboradores têm em relação ao propósito da organização.

·         Valor do bom humor, da leveza, do “brilho nos olhos” com que as pessoas trabalham dentro da organização.

·         Valor da comunicação clara, eficiente e eficaz das “informações certas para a pessoa certa no tempo certo”.

·         Valor da atitude de fazer acontecer, da cultura voltada para ação, da capacidade de ir até o fim e “fechar o ciclo”.

·        Valor do conhecimento profundo sobre os clientes, suas necessidades reais e seus comportamentos.

·        Valor do diálogo robusto, da conversa assertiva, do feedback verdadeiro.

·         Valor do investimento permanente em pessoas, das horas acumuladas de treinamento, das novas competências que são adquiridas.

·         Valor de lidar com clientes desafiadores, encomendas inéditas, desafios permanentes que forçam a organização a ir além, a inovar, a criar.

·         Valor da gestão inovadora, da criação e experimentação de novas ferramentas e práticas de gestão.

·         Valor das reservas estratégicas de talentos que podem ser rapidamente mobilizadas em períodos de crescimento acelerado ou crises.

·        Valor da competência refinada em gerir riscos, da combinação inteligente das ferramentas de gestão de riscos.

·         Valor da cultura empreendedora, da capacidade de transformar ideias em resultados.

A definição e os exemplos citados estão em um artigo, cujo autor é desconhecido. A partir da reflexão proposta pelo texto pude perceber a capacidade que eles possuem em nossa formação pessoal e profissional. Estão intrinsecamente inseridos nas decisões diárias, o que os tornam relevantes para a contribuição que eles proporcionam em nosso ambiente de trabalho.

Ao entrar em uma organização levamos conosco o “potinho” repleto de valores e passamos a agregá-los com os existentes na organização. Ponto de partida para uma jornada de trocas diárias e possibilidades de crescimento para ambas as partes. Fazendo uma analogia com os tempos atuais você consegue perceber o quão importante foram esses valores para enfrentarmos a crise ocasionada pela Pandemia? Vimos empresas e pessoas que já mantinham em sua cultura valores parecidos se destacarem frente às outras que precisaram se reiventar.

Aqui não quero passar a ideia de que isso não foi possível, todos nós podemos recomeçar... Aprender, desaprender e reaprender. Quero sim destacar que nunca foi tão essencial possuir características empreendedoras, inovadoras, de comunicação assertiva, escuta ativa, experimentação, entre outras, retiradas dos exemplos já mencionados no texto. Meu objetivo é, junto com você, refletir o quanto estávamos despreparados. Discutirmos o censo de urgência em trazer para nossas vidas valores essenciais para uma convivência harmoniosa e produtiva, para convivermos em sociedade e colaborar mutuamente.

O momento atual em que vivemos é um “marco” para uma mudança de mentalidade, não se tem mais espaço, seja em nossos grupos de amizade, seja no ambiente corporativo, para uma mentalidade fixa. Faz-se necessário e urgente assumirmos a mentalidade de crescimento, ela nos ajuda (segundo a Psicóloga Carol Dweck) a manter um pensamento constante de que nossas aptidões podem ser desenvolvidas, aprender a resolver problemas, ou seja, características essenciais para enfrentamento de crises como também para os desafios propostos dentro de uma organização.

Podemos concluir que valorizar o senso de coletividade, a capacidade criativa, o poder de recomeçar, são contribuições valiosas para transformarmos a sociedade em que estamos inseridos e formar pessoas aptas para um mundo mais globalizado. Ao assumirmos essa responsabilidade conosco, automaticamente priorizamos o crescimento pessoal e em consequência da organização em que estamos inseridos.