Varejo 2023. Tempos difíceis?

Varejo 2023. Tempos difíceis?

É pessoal, quem trabalha com varejo sabe que o atual momento não é dos mais confortáveis para varejistas e toda a cadeia de indústrias de manufaturados e serviços que alimentam essas operações no dia a dia. E aqui já faço um spoiler que esse texto contém minha perspectiva política do assunto. Pois para mim não dá para não ligar uma coisa com a outra.

Este ano, o atual governo apresenta números muito ruins com a gestão do dinheiro público, e quanto mais o estado se endivida, por motivos necessários como subsidiar a saúde da população, ou com motivos completamente fúteis e monárquicos como viagens presidenciais milionárias e a compra de aviões de R$400 milhões de reais, é na indústria e no varejo que essa conta pesa muito mais pois é no varejo que o governo tem um braço de arrecadação de impostos muito forte e amplo. As grandes indústrias conseguem por vezes, através de brechas na legislação tributária, incentivos fiscais estaduais e municipais, contornar algumas dessas barreiras, já o pequeno e médio varejista que movimenta de forma massiva esse setor da economia, se vê cada vez mais refém de medidas provisórias que tornam o Estado brasileiro um sócio indigesto e desnecessário. Temos há muitos anos, e não é só nesse governo, a pior carga tributária sobre o varejo no mundo, mas com nossos atuais mandatários políticos, a coisa parece que vai piorar.

Como podemos nos ajustar a esse cenário?

Comprando melhor e vendendo melhor.

Comprando melhor passa por uma análise detalhada do mix de produtos que temos em nossas lojas e os prazos que pagamos por essas mercadorias. Em tempos de margens pequenas, de crédito caro, não dá para ter produtos estocados que não trazem fluxo de caixa para empresa. Repare bem, fluxo de caixa, não necessariamente boas margens. Muitas vezes um fluxo de caixa saudável com margens magras é o que salva o negócio.

Vendendo melhor, e aqui vou destacar o que considero mais importante, passa por uma gestão de CAC (custo de aquisição de cliente), passa pelos meios de pagamento oferecidos que devem ser utilizados de forma adequada para que sempre priorizem um fluxo de caixa positivo na empresa, passa pela formação do preço de venda correta, passa por uma equipe de vendas qualificada e preparada para atender o cliente.

Parece fácil, mas não é. Parece básico, mas muita empresa não faz, inclusive algumas grandes empresas varejistas.

Por isso ter todos os dados, tratados e transformado em informações corretas e acessíveis, é algo extremamente importante para qualquer varejista. O pequeno precisa para administrar isso com maestria para poder crescer e abrir a sua segunda loja, o grande precisa controlar isso com maestria para poder sustentar suas operações e torná-las financeiramente viáveis.

Esses dados, precisam ser compilados, precisam ser tratados e precisam gerar insights e percepções de melhorias para os gestores. A gente conhece isso com business intelligence (B.I) ou em português, inteligência de negócios.

Onde consigo esse B.I?

Bons ERP´s como os que você encontra no portfólio @Linx, vão lhe auxiliar de forma direta nesse processo. Cito para alguns clientes que nossos sistemas têm potencial de mudar de forma significativa como os gestores analisam seus negócios e como eles tomam decisões a respeito desses negócios. Basta utilizar da forma correta, com processos bem definidos, com equipes engajadas em alimentar esses sistemas com informações corretas e estruturadas.

Com relatórios, dashboard e tudo que nossa tecnologia entrega, podemos dar aos nossos clientes um empoderamento empresarial de alta escala. Podemos dar aos nossos clientes a plena capacidade de entender esses números e criar estratégias que possam rentabilizar as operações de forma mais inteligente e com mais produtividade.

Rodrigo Castanheira - www.capixabaerp.com.br

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