Você é a média das 5 pessoas com as quais mais convive?
Provavelmente você já ouviu alguém falar que pessoas que passam muito tempo juntas tendem a ficar mais parecidas. Essa ideia vai ao encontro da teoria do escritor americano Jim Rohn, que diz que nós somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos. Mas será mesmo que esse ditado é válido?
Imagine o cenário em que uma pessoa pobre tenha como seus amigos mais próximos grandes empresários e doutores. O fato desta pessoa conviver com amigos ricos não necessariamente vai aumentar sua conta bancária.
Da mesma forma, se um magnata começasse a andar com pessoas mais pobres ele não perderia dinheiro por simplesmente conviver com indivíduos de menor poder aquisitivo.
Sabemos que o meio ao qual pertencemos interfere em nossas ações, posicionamentos e até costumes, mas é importante ter em mente que essas influências não partem apenas das pessoas com quem nós mais convivemos.
Os cientistas Nicholas Christakis, da Universidade de Yale, e James Fowler, de Harvard, descobriram que nós somos influenciados não apenas pelas pessoas mais próximas a nós, mas também pelos amigos dos amigos dos nossos amigos.
Isso prova que podemos ser motivados por pessoas com quem nem convivemos (e até nem conhecemos).
Um exemplo disso é o estudo realizado pelo Nicholas Christakis sobre tabagismo. De acordo com as pesquisas:
▪️ Ter um amigo fumante aumenta em 61% nossa chance de começar a fumar;
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▪️ Se o amigo de um amigo fuma, a probabilidade de virarmos fumantes aumenta 29%;
▪️ Agora, se o amigo do amigo de um amigo fuma, nossa chance de fumar ainda aumentaria em 11%.
Em outras palavras:
Nossas ações podem ser fortemente motivadas por indivíduos que estão até três graus de separação de nós.
Portanto, podemos ser influenciados a fazer algo ou pensar de determinada maneira por pessoas que nem mesmo conhecemos.
O ser humano tem uma necessidade psicológica de conviver com pessoas que tenham jeitos parecidos com os seus. Por esse motivo, é difícil tentar alcançar uma posição profissional ou social apenas andando com pessoas que tem mais do que nós.
Da mesma maneira que as atitudes de uma pessoa podem nos atingir, nossos jeitos e costumes também influenciam os outros. Diante disso, a pergunta que fica é: você quer ser o reflexo das pessoas com quem convive ou o espelho delas?
Lembre-se que a mudança que você quer ver no meio em que atua pode começar a partir das suas próprias atitudes e escolhas!
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2 mPerfeita reflexão!
Arbeidsgiver
6 mLegal ter abordado o assunto mas tem algumas controvérsias , na realidade, No meu ponto de vista as cinco pessoas é apenas maneira de falar, pode ser 5, 50, 500, 5000, 1, 3, 7 etc, ; A probabilidade das influências nos atingir vidas , vinda de todos os lados, é sempre iminente
Minha missão é ajudar você a proteger sua família.
7 mComo todo estudo, precisa ser avaliado com pensamento crítico e senso de aplicabilidade em nossas vidas. Uma forma de fazer isso é, por exemplo, escolhendo com critério quem são as pessoas com quem você quer andar e que você quer atrair também e há uma grande responsabilidade nisso.
Comercial, Vendas e Especialista em Atendimento ao cliente
12 mÊ como a história da água criada entre galinhas...ela é extremamente infeliz e inquieta, pois não é uma águia de verdade em sua plenitude e muito menos uma galinha! Só será plena e conhecerá seu potencial quando estiver entre águias, como não vivem em bandos...pode demorar mais ou nunca descobrir seu potencial.
Pastor na Igreja Adventista do Sétimo Dia - Sede Sul Americana
1 aBom dia Luiz Gaziri, você pode compartilhar comigo a fonte onde encontro esse estudo e qual o local em que encontro a fala de Jim Rohn? Muito obrigado!