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- Primeiro quero ressaltar o torcedor do Guarani. Colocar 10 mil pessoas em um jogo na situação que o clube vive é um sinal muito positivo. O grupo entendeu. Esse é o verdadeiro torcedor bugrino, que vem conosco no momento difícil. O primeiro tempo foi como nós preparamos. Poderíamos ter feito mais gols para ter maior tranquilidade. No segundo tempo, mesmo com um a homem a menos, deixamos um pouco de jogar. No geral, temos de ressaltar a competitividade do time. Não podemos baixar desse nível. Temos que continuar com essa intensidade, só que por 90 minutos.

O comandante alviverde também valorizou a atitude dos jogadores em meio à pressão que o Guarani chegou para o clássico.

- As dificuldades fazem a gente crescer. As críticas têm que colocar a gente para cima. Se existe falta de confiança, temos que resolver isso para ontem, não temos tempo. Se errou? Tenta novamente. A confiança vem do que fizemos no primeiro tempo, do que trabalhamos em Itu, onde mostramos que a gente pode. O importante para mim é que a equipe mostrou poder de reação.

Pintado ainda foi questionado sobre a expulsão de João Victor, aos 12 minutos do segundo tempo, e saiu em defesa do atacante, responsável por puxar o contra-ataque do gol bugrino no dérbi.

- O João é muito útil, já nos ajudou e vai nos ajudar muito. Talvez eu tenha colocado muita pilha, pois queria muito essa competividade e quando você compete, a chance de cometer mais faltas é grande. No tentar roubar a bola, ele acabou exagerando, mas a responsabilidade é minha. O João é um cara consciente, ficou muito triste, ele tem uma relação especial para o Guarani. Eu prefiro que peque no excesso do que para menos, sabe? Não temos tempo para cercar, esperar o adversário. Temos que ser competitivos para vencer os adversários.

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O resultado deixou o Guarani com seis pontos, ainda na lanterna. São oito pontos de diferença para a Chapecoense, primeiro time fora da degola. O próximo desafio está marcado para domingo, às 18h30, contra o Sport, novamente no Brinco de Ouro.

Atuação de Vladimir

- Não é a primeira vez né? Estamos bem servidos, e não é só dentro de campo. Ele tem assumido várias funções fora de campo. É um capitão. Ele,o Douglas, Luan Dias e o Caio Dantas são os jogadores com mais experiência. Eles têm que aparecer porque o Guarani contratou esses atletas por conta disso também.

Entrada de Lucas Araújo

- O Araújo tem uma função vital para o equilíbrio do time. Ele ofereceu mais liberdade para o Matheus Bueno, está evoluindo e terá que melhorar se quiser ser titular. Se a gente observar, nós tinhamos o Araújo como um primeiro volante. Montamos um 4-1-4-1 com mais liberdade para o Luan e o Caio, que eles ficaram próximos do gol, e o próprio Airton sendo mais ofensivo. Essa recomposição no 4-3-3 é interessante porque você acaba fechando uma linha de 5 no meio campo e dificulta o adversário.

Substituições

- Quando perdemos um homem, tínhamos que nos recompor defensivamente, pois a Ponte tem qualidade na frente. Conseguimos nos equilibrar no jogo, talvez poderíamos refrescar o time com um jogador de frente, mas preciso de mais tempo para organizar isso. Tínhamos planejado a do Bruno Oliveira, que vem ganhando espaço, e o Paraizo que é um cara de força. O Luan pela experiência tinha que ficar no jogo, ele não pediu para sair e acabei optando pela sua permanência.

Saída de Caio Dantas

- Não poderíamos jogar com o Caio Dantas apoiado. Estávamos com um a menos e não dá para fazer o pivô. Facilita a marcação para o adversário. Ele está evoluindo muito. Dá muita força ofensiva. Ao mesmo tempo, ele perde força com inferioridade numérica. Por isso a entrada do Paraizo, porque precisávamos jogar em velocidade e quase conseguimos com ele.

Sequência de jogos

- Não podemos escolher adversários. Vamos enfrentar um time que briga para subir que é o Sport. Temos que fazer igual no primeiro tempo: pressionar, buscar, jogar e trazer o torcedor conosco. Semana de muito trabalho, mas é dentro do campo que temos que resolver. Chega de falar porque já falamos muito.

Meta de pontos

- É muito difícil falar de 45 pontos, sendo que fizemos seis em 13. Precisamos vencer para engatar. Estamos vendo equipes ganhando cinco seguidas e não são equipes muito melhores que o Guarani. Essa pontuação vamos construir aos poucos. É difícil pensar em cinco vitórias, mas precisamos. Nesse momento, precisamos de oito. É diferente de 45, porque o peso fica muito maior. Essa necessidade por vitória é urgente, queriamos ganhar hoje mas não conseguimos, temos muita coisa para melhorar e iremos conseguir.

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