10 armadilhas mentais que você precisa superar para tomar decisões assertivas

A tomada de decisão é um processo complexo e repleto de "fatores invisíveis", que chamo de Matrix dos Medos.

Entenda: por mais autonomia que um indivíduo conquiste, ainda assim, somos seres biologicamente coletivos e buscamos instintivamente sobreviver através da validação social. 

A memória genética que carregamos é: se eu não for aceito pelo meu bando, ficarei sozinho e vulnerável a predadores. Sendo assim, a maioria das nossas decisões acontecem de forma inconsciente, por instinto e intelectualização - ignorando o Poder invisível de Confiar na lógica da sabedoria intuitiva, bloqueado pelo medo que visa minimizar os riscos de fracasso,  rejeição e abandono. 

E isso significa que as decisões que acontecem dessa forma não são, de fato, as melhores para a conquista dos seus objetivos. A maioria delas te levam para bem longe do que você deseja.

Um dos principais fatores que podem afetar nossas decisões são algumas falsas crenças que adquirimos na primeira infância ao nos defender das frustrações:

A teoria da psicologia cognitiva, desenvolvida por Aaron Beck, afirma que as crenças negativas são uma das principais causas dos problemas emocionais e comportamentais e, afetam nossa tomada de decisões de forma significativa. 

Confira abaixo dez exemplos comuns de crenças que afetam nossas decisões e identifique em quantas delas você já caiu!

10 armadilhas que te levam a tomar péssimas decisões!

O  medo de "falhar" e sofrer algum tipo de punição social pode levar a decisões conservadoras e evitar a tomada de riscos calculados, mesmo que seja uma decisão necessária para o seu crescimento pessoal ou da empresa.  

O perfeccionismo também pode levar a indecisão ou adiamento de decisões importantes, atrasando ou impedindo evoluções necessárias.

A autocrítica excessiva gera a síndrome do impostor, ansiedade e a ideia de que você não merece ocupar o cargo que atua, ou até, que não deve subir de cargo por mais conhecimento e experiência que você tenha. Um líder que tem baixa autoestima  não toma decisões importantes porque acredita que não é capaz, por exemplo.

O medo do julgamento também é uma crença comum. Um líder que tem medo do julgamento evita decisões que podem ser impopulares, mesmo que sejam necessárias para a empresa.

A baixa autoconfiança é outra crença comum. Um líder sem confiança toma decisões baseadas em suposições ou em outras pessoas, em vez de se basear na sua própria experiência e conhecimento.

Acreditar que a mudança é algo negativo ou ameaçador impede decisões que nos tirariam da zona de conforto e levariam ao crescimento. Um líder que tem medo da mudança evita decisões que levem a mudanças significativas na empresa, mesmo que sejam necessárias para a sobrevivência e sucesso da empresa.

A mentalidade de escassez é outra crença que pode afetar nossa tomada de decisão. A crença de que não há recursos ou oportunidades suficientes pode nos fazer tomar decisões baseadas no medo e na competição, em vez de na colaboração e crescimento mútuo. 

Acreditar que somos vítimas das circunstâncias e que não temos controle sobre nossa vida impede decisões proativas e responsáveis. Um líder que se sente vítima de circunstâncias externas evita decisões que possam mudar a situação, em vez de buscar soluções para o problema.

Comparar-se constantemente com os outros pode levar a decisões baseadas na competição ou na auto inferiorização, em vez de no que é verdadeiramente melhor para o desenvolvimento pessoal ou da empresa. 

A mentalidade fixa é a queridinha dos profissionais que resistem às mudanças. Acreditar que as habilidades e inteligência são inalteráveis impede decisões que promovem  crescimento. 

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