#14 Playbook: O GPS do sucesso comercial
Acredite ou não, MUITAS empresas B2B ainda operam sem um playbook claro para suas equipes de vendas. Isso gera uma série de problemas que afetam diretamente o desempenho, desde a falta de uniformidade no tratamento dos leads até a ineficiência nas interações de follow-up.
De acordo com um estudo da Sales Management Association, 90% das empresas que implementam um processo de vendas formal são classificadas como as de melhor desempenho. Apesar disso, menos de 40% das empresas possuem um processo de vendas bem documentado e implementado de forma consistente, o que deixa uma lacuna significativa na execução e no desempenho.
Além disso, conforme a Pearagon, empresas que têm um processo de vendas bem definido são 33% mais propensas a se destacar em comparação àquelas que não possuem um sistema claro de vendas. Sem um playbook claro, cada SDR e closer tende a agir de forma diferente, criando desorganização e resultando na perda de oportunidades.
Antes de qualquer coisa… o que é um Playbook?
O que um SDR precisa fazer quando recebe uma lead de tráfego pago? E quando o lead é indicação? E quando é orgânico? O SDR manda um e-mail? Manda um WhatsApp? Liga? Faz tudo ao mesmo tempo? Documenta no CRM? Se sim, como?
E um BDR, prospectando leads no outbound? E um Closer, depois de uma demonstração de vendas, como faz follow up? Por que canal? Com que frequência?
O que um SDR precisa fazer quando recebe uma lead de tráfego pago? E quando o lead é indicação? E quando é orgânico? O SDR manda um e-mail? Manda um WhatsApp? Liga? Faz tudo ao mesmo tempo? Documenta no CRM? Se sim, como?
E um BDR, prospectando leads no outbound? E um Closer, depois de uma demonstração de vendas, como faz follow up? Por que canal? Com que frequência?
Entendeu o que é um Playbook? É o que/quando/onde cada profissional de vendas precisa fazer em cada momento do fluxo comercial, sacou?
A importância do Playbook no B2B 💡
Um playbook não é apenas um manual de instruções; é um guia estratégico que melhora a eficiência e padroniza as ações da equipe comercial.
Com um playbook documentado, como fazemos na Noblah, cada profissional de vendas sabe exatamente o que fazer em cada fase do funil, reduzindo incertezas e aumentando a taxa de conversão.
De acordo com a Salesforce e a 135 Essential Statistics, empresas que utilizam um processo estruturado de vendas reportam um aumento de até 34% na produtividade da equipe e são 33% mais eficazes em alcançar suas metas de vendas.
Isso mostra a importância de padronizar processos para otimizar o desempenho da equipe e garantir resultados consistentes.
Além disso, a LeadSquared ressalta que a automação de vendas e a padronização das etapas de contato com leads podem aumentar as conversões em até 50%, com uma redução de 33% nos custos associados ao ciclo de vendas.
Essa combinação de automação e um processo bem documentado ajuda as empresas a manterem a eficiência sem perder o foco na personalização e na qualidade do atendimento.
Implementar um playbook não só proporciona mais clareza e uniformidade nas ações, mas também contribui para uma melhor performance em vendas, especialmente quando aliado à automação e ao uso de tecnologias de CRM.
Isso permite que as equipes de vendas se concentrem em atividades estratégicas, melhorando o acompanhamento e maximizando as chances de conversão.
Inbound: a velocidade é a chave 🔑
Quando falamos de leads inbound, a velocidade de resposta é crítica. De acordo com um estudo da Lead Connect, 78% dos clientes compram da empresa que responde primeiro, destacando a importância de automações rápidas. Além disso, as empresas que respondem em menos de cinco minutos têm 391% mais chances de converter leads do que aquelas que levam mais tempo para entrar em contato
Por outro lado, 40% das empresas B2B demoram mais de uma hora para responder a leads inbound, o que pode resultar na perda de interesse por parte do cliente. Utilizar automações em seu CRM para garantir respostas imediatas pode resolver esse problema e aumentar consideravelmente as chances de qualificação e conversão de leads.
Quis dar uma passada rápida nesses dados só para relembrar como é importante ser ágil no atendimento de leads que vem por inbound. Mas, caso queira mais profundidade nesse assunto, fiz uma newsletter totalmente dedicada a esse tema, que você pode ler AQUI.
Follow-up estruturado: um jogo de persistência 📌
De acordo com a InsideSales, 50% das vendas são fechadas apenas após o 5º follow-up, mas a maioria dos vendedores desiste depois de apenas duas tentativas. Isso evidencia a importância de um processo de follow-up bem definido.
No playbook da Noblah (jabá sem Blah Blah Blah!), não só se define quando e como o follow-up deve ser feito, mas também o tom das mensagens e os canais de interação (e-mail, WhatsApp, ligação, etc).
Esse acompanhamento estruturado mantém o lead engajado ao longo do processo de vendas e aumenta significativamente as chances de fechamento.
Estudos adicionais mostram que 80% das vendas requerem pelo menos cinco tentativas de contato para serem fechadas. Além disso, 92% dos vendedores desistem antes do 4º contato, mesmo que muitos prospects precisem dizer "não" algumas vezes antes de estarem prontos para comprar.
Nesse cenário, não há como ignorar o custo de aquisição de leads. De acordo com o HubSpot, o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) aumentou em média 50% nos últimos cinco anos. Isso significa que, se você não maximizar o potencial de cada lead, está literalmente queimando dinheiro
Meus amigos, coloquem isso na cabeça de vocês: não se desiste fácil de lead B2B! Se o SDR já identificou que o lead é bom, faça os follows-up!
Por sinal, vou deixar um bônus aqui, assistam esse vídeo onde explico os motivos de um SDR não ter que fazer prospecção ativa. Ele deve ficar focado em qualificar lead e arrumar o agendamento, entendeu?
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Como implementar um Playbook eficaz 📈
Aqui está um desenvolvimento mais completo do processo de implementação de um playbook personalizado, detalhando cada etapa e destacando a importância estratégica de cada uma:
1. Mapeamento de processos
Antes de qualquer automação ou treinamento, o primeiro passo é mapear o ciclo de vendas específico de cada empresa. Nenhuma organização é igual à outra, então esse mapeamento é fundamental para entender as etapas mais críticas e identificar gargalos.
Um mapeamento bem executado ajuda a determinar:
Além disso, essa fase permite identificar a necessidade de ajustes na régua de comunicação e definir claramente as expectativas em cada ponto do ciclo de vendas.
Não sabe o que é régua de comunicação? Fica tranquilo que te explico aqui nesse vídeo:
2. Integração de CRM e automação
Com o ciclo de vendas mapeado, o próximo passo é integrar um CRM robusto com automações estratégicas. O objetivo é garantir que todos os leads sejam atendidos no momento ideal e que os vendedores tenham as ferramentas necessárias para otimizar suas atividades.
Mas antes de prosseguirmos, e sem Blah Blah Blah, o que são automações?
Basicamente, automações são processos programados para que as interações com leads aconteçam sem falhas e sem a necessidade de envolvimento humano. No entanto, é importante esclarecer: isso não é um chatbot. Estamos falando de um fluxo de comunicação automatizado, mas controlado, seguindo uma lógica previamente definida.
Exemplo de automação de e-mail:
Quando o lead submete um formulário, ele recebe um e-mail automaticamente, com conteúdo pronto e adaptado ao seu produto ou serviço. Essa ação ocorre de forma imediata, independentemente do dia ou horário.
WhatsApp:
Além dos e-mails, também há envios automáticos de mensagens via WhatsApp, respeitando intervalos de tempo previamente definidos, conforme a régua de comunicação.
O principal objetivo aqui é garantir que, mesmo que um lead entre em contato à meia-noite, no Natal ou em um domingo à tarde, as mensagens serão enviadas conforme o planejamento, sem falhas. Tudo isso acontece até que o lead manifeste interesse, ou faça o famoso "levantamento de mão".
Por fim, todas essas interações são registradas dentro do CRM, onde o gestor pode acompanhar o histórico e o status de cada lead, garantindo total controle e visibilidade do processo.
Benefícios da automação incluem:
O CRM se torna o centro da operação, unindo todas as informações em um só lugar e permitindo que o time de vendas se concentre nas interações de maior valor.
3. Treinamento da equipe
Após a criação do playbook e a implementação das automações, chega o momento do treinamento prático da equipe.
Essa etapa é essencial para garantir que o playbook não seja apenas um documento, mas sim uma ferramenta viva que a equipe entende e utiliza para maximizar os resultados.
4. Acompanhamento e ajustes contínuos
Um playbook nunca deve ser estático. Após a implementação inicial, é preciso periodicamente os resultados para garantir que o playbook continue relevante e eficaz à medida que as condições de mercado e as necessidades da empresa evoluem.
Acompanhamos, por exemplo:
Esse ciclo de acompanhamento permite que o playbook esteja sempre atualizado e em sintonia com as melhores práticas de vendas, garantindo que os resultados continuem melhorando ao longo do tempo.
Entendeu o rolê? Sem um playbook, sua empresa está perdendo eficiência e oportunidades.
E por que não, vou aproveitar pra fazer um jabá aqui, oxe! Na Noblah, criamos um playbook, conforme coloquei aqui em cima e automações personalizadas que garantem que, no momento em que o lead cai no pipeline, ele já receba uma mensagem inicial ou seja direcionado para um SDR, sem perder tempo e sem Blah Blah Blah, lógico! Então, bora fazer um playbook? Manda uma DM aí pra mim!