CONSULTOR - Só para as horas difíceis?

A velocidade em que os mercados se movimentam demanda maior agilidade dos executivos responsáveis pelas decisões estratégicas nas empresas. Consultores são profissionais com reconhecida experiência profissional que podem, em conjunto com os "decision makers", elaborar e corrigir políticas e estratégias. Entretanto, na maioria das vezes são chamados após diversas ações realizadas, muitas delas tornando o processo irreversíveis ou de difícil modificação. Com isto pode vir a frustração de expectativas dos executivos com os resultados da prestação de serviço.

Percebe-se nos Estados Unidos e em países europeus e asiáticos a dedicação de um maior volume de energia na fase de planejamento. Consequentemente, na implementação e etapas seguintes, há apenas pequenas correções de rotas, a chamada sintonia fina. Desta forma, os consultores atuam no momento mais importante de qualquer projeto. E a empresa consegue colocar em prática, sem maiores desgastes, tudo o que foi planejado.

Diferentemente, no Brasil e nos demais países latinoamericanos, nota-se uma enorme preocupação em colocar o projeto em funcionamento e, no "andar da carruagem", foca-se nos ajustes das dificuldades encontradas. Além de sacrificar muito mais o caixa da empresa, os desgastes com retrabalho trazem consigo inseguranças, desperdícios, e podem fazer com que uma grande ideia seja perdida por não ter sido implementada tempestivamente. E quando tais projetos geram desequilíbrios financeiros, após diversas tentativas de solução sem sucesso, busca-se a experiência de um consultor.

Na medida em que o empresariado for aceitando a participação de consultores nos momentos de decisões estratégicas de sua empresa, certamente conseguirá agregar a experiência destes profissionais na fase de estruturação do projeto e, certamente, colherá os melhores resultados desta parceria.

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