Autoconhecimento, expressão e felicidade

Em ritmo de Tim Maia, confesso que há muito tempo eu vivi calada, mas agora resolvi falar. Já notaram como as crianças se expressam com naturalidade, mas quando nos tornamos adultos, perdemos essa espontaneidade? Pois é... Sempre tive vontade de dividir a minha visão de mundo por aqui e – pode não parecer - mas o medo de críticas e julgamentos me bloqueavam.

Há três anos, iniciei um processo intenso de autoconhecimento e descobri que era uma pessoa liberta e criativa em momentos exclusivos de brainstorm de projetos, mas, no palco da vida, no cafezinho, na troca entre amigos, notava que havia me tornado uma pessoa ponderada e racional.

Foi então que em meio as minhas pesquisas frenéticas de coaching, PNL, mapa astral, terapia, osteopatia, reiki, budismo, xamanismo, constelação familiar, física quântica, em que buscava me conhecer, descobri que precisava deixar de olhar para teorias e escutar meu eu interior. E foi isso que fiz. Thanks, Tim Gallwey e sua teoria sobre o Jogo Interior!

No começo, foi aquela bagunça. Uma desconstrução de meu "modelo de negócio". Desconstrui minha imagem, minha vida e estava com um quebra-cabeças na minha frente que não sabia como reorganizar. Me sentia como a Riley, da animação Divertidamente, com ausência de felicidade ou tristeza, confusa e sem propósito.

Tive medo de ouvir minha intuição, queria voltar atrás, mas sempre fui uma pessoa que não se abala com desafios e resolvi seguir adiante. E descobri que, nestas horas, eu que sempre fui uma pessoa autossuficiente, dona de mim, fui me abrindo para o mundo, sem medo de julgamentos, que as coisas começaram a fluir. Brené Brown nesse TED aqui me ajudou nesse processo de aceitar minha vulnerabilidade.

Confesso que ter o apoio de um coach foi fundamental para ser provocada a ampliar minha visão de mim mesma e sair de algumas bolhas. Nunca aquela frase de Sócrates fez tanto sentido pra mim "Só sei que nada sei”. Por saber disso é que me permito me abrir para o mundo e para as pessoas, sem julgamentos e com olhar curioso de aprender um pouco mais.

Também aprendi que falhar faz parte do jogo e, mesmo que doa pra caramba, é assim que crescemos. Todos nós nascemos com um talento especial, o segredo é entender o que brilha os nossos olhos, ir direção a esse caminho e aprender a silenciar a nossa mente de interferências.

Isso faz um bem incrível para a alma e faz com que a gente passe a curtir a jornada ao invés de esperar pelo destino final. E é pensando em curtir a jornada, que resolvi criar esse espaço para falar de coisas que tenho paixão e que aprendi ao longo da minha vida. São temas relacionados com o universo do design, criatividade, comunicação, engajamento, sustentabilidade, gestão, estratégia e coaching. O propósito é um só: compartilhar conhecimento e fazer com que tudo isso se converta em sentido, felicidade e resultado para mais pessoas.

Vamos juntos? Um grande abraço,

Maria Regina Runze

Consultora de Comunicação e Desenvolvimento de Pessoas para Resultados Extraordinários