AUTOESTIMA
A autoestima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu autorespeito. Através dela podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses.
Autoestima alta traz melhoria do desempenho profissional e da relação com os colegas de trabalho. Quando a autoestima é alta, o colaborador fica mais focado no trabalho e melhora seu relacionamento interpessoal. O ser humano é um ser social e precisa integrar-se e engajar-se na sociedade de um modo responsável. O trabalho representa essa dimensão através da qual o homem se encaixa de maneira responsável na sociedade, tornando-se colaborador da comunidade, garantindo sua sobrevivência e adquirindo segurança psicológica diante dos demais seres humanos.
A autoestima é a sensação de competência para lidar com os desafios básicos da vida e de ser merecidamente feliz. O significado disso é acreditar na capacidade própria de pensar, aprender, tomar decisões adequadas e reagir de maneira positiva às novas condições. Significa o indivíduo confiar no seu direito ao sucesso e à realização pessoal – a convicção de que tem condições para ser feliz.
A autoestima está ligada à sensação de eficácia. Não se trata da certeza de ser capaz de realizar esta ou aquela tarefa corretamente. Nem da segurança na dimensão de seu conhecimento sobre este ou aquele assunto. Trata-se, isto sim, da confiança absoluta nos processos pelos quais você raciocina, compreende, aprende, escolhe, decide e orienta suas ações. Essa confiança não pode ser improvisada. Ela requer uma base na realidade – é algo que se conquista.
Podemos identificar seis processos essenciais para o desenvolvimento da autoestima no trabalho, que são como Pilares da Autoestima. São eles:
- A atitude de viver conscientemente
- A atitude de se auto aceitar
- A atitude de ter responsabilidade pessoal
- A atitude de ter autoconfiança
- A atitude de ter um propósito na vida
- A atitude de ter integridade pessoal
A autoestima está diretamente ligada à produtividade em um ambiente de trabalho e, quando ela está em baixa, é sinalizada pela tendência do profissional a achar que não consegue dar conta das tarefas, pelo modo como ele tende a se anular e esconder e também pela constante insatisfação com resultados das atividades que faz. Se somar estes sintomas à tristeza que eles provocam, naturalmente o funcionário se sentirá pressionado e ficará descontente. É uma bola de neve que culmina em uma produtividade abaixo da esperada por gestores.
Aumentar a autoestima é um trabalho de formiguinha, uma tarefa que, em primeiro lugar, vai exigir uma boa dose de consciência do que realmente está tornando o trabalho um fardo. Mudanças radicais não são eficientes a longo prazo. É um trabalho gradativo e muitas vezes lento. As comparações com os colegas que estão em cargos acima devem ser evitadas e um bom começo para virar o jogo é fazer comparações com funcionários que estão no mesmo nível e condições que as suas.
Uma vez que a autoestima reflete o que acreditamos ser, o autoconhecimento é fundamental. Basicamente, isto significa que o profissional deve ser seguro o suficiente para acreditar no próprio potencial, respeitar suas limitações e não temer o julgamento dos colegas quando sugerir algo. O processo para atingir uma autoestima elevada não é fácil, mas também está longe de ser impossível. Cuide de autoestima! Você é alguém especial. Acredite e aposte nas grandes coisas que pode conquistar e realizar!