A caminho...

A caminho...

Nascida e criada em Lisboa, no município de Loures, freguesia camarate, unhos e apelação, no seio de uma família de migrantes moçambicanos.

Assume-se com uma maria capaz, onde herdou um legado de resiliência e ousadia, provando que neste caminho também há espaço para a humanidade e humildade.

Licenciada em Antropologia social pelo Alumni Clube Iscte . Pós-graduada pela Universidade Católica Portuguesa e pela More Institute Karina Kimmig como Master Coach. Carla Marina Santos sempre esteve ligada à Economia Social e projetos sociais de impacto, sendo que o denominador comum eram pessoas migrantes e em contextos de maior vulnerabilidade, passando por diferentes organizações (público-privadas desde Associações juvenis, migrantes, IPSS´s, Federações, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais).

Mas, em 2012 fica desempregada e decide fazer uma transição na sua carreira.

Troca o emprego certo e o que que gostava de fazer para um projeto incerto, mas que pode impactar muito mais!

Troca os horários das 9H às 17H pela isenção de horários e ter de correr atrás do seu salário!

À luz dos seus familiares tomou uma decisão louca, mas como toda a família que se preze estão lá, mesmo sabendo que a sua mãe deita-se todas as noites desejando que a filha tivesse um emprego certo!

Na verdade, esta decisão é fruto do seu legado e dos agricultores (seus pais)

Cito Mt 7. 17-20 " De facto, uma árvore de boa qualidade não pode dar frutos de má qualidade, nem uma árvore de má qualidade dar frutos de boa qualidade (...) Um homem bom produz o bem do bom tesouro do seu coração (...) o que está em abundância no coração vem à superfície no falar "

que sem grandes escolaridades, mas com uma enorme vontade de singrar sempre escolheram OUSAR-SE, SALTAR O MURO E OCUPAR O SEU LUGAR E PAPEL NESTA VIDA (mesmo em terra alheia) e recorda-se de ouvir o seu pai a dizer uma frase de Louis Pastour" A Sorte protege as mentes preparadas ".

Por isso, considera que vive no Desconforto que a volatilidade, incerteza, complementariedade e ambiguidade exigem!

É cansativo!

Assim termina, dizendo que celebra este dia da mulher na sua imperfeição e necessidade de quebrar crenças limitadoras ( as suas e as que herdou ), por isso fala da importância de se conectar com outras vozes

Juliana Elesbão de Oliveira "(...) o que tenho a perder? Rui Bairrada que na página 18 do seu livro de Estafeta a CEO já me tinha ajudado a desmontar a visão sobre mim (...) Francisca Van Dunem e tantas outras mulheres negras que me inspiram e me filiam (...) aproveito para citar a ex-ministra quando disse na Fundação Calouste Gulbenkian numa parte do seu discurso: " A minha raça não me define, mas filia-me "

Agradece, à vida por lhe dar a oportunidade de todos os dias treinar os músculos da Humildade, Liderança pelo Exemplo e

Nos meus momentos de descompressão e não ter de pensar em nada, decido limpar cada canto da Capacitare Lda e aproveito para me relembrar, onde estava, onde estou e o caminho que falta percorrer! Olho para cada coisa que tenho no espaço e vejo família, amigos e parceiros/as!

o músculo da Entrada em Ação!

Estou cansada, mas Feliz! E estou orgulhosa do meu caminho! E Sinto verdadeiramente, que estou a viver um parto em que a criança está para nascer, estamos com medo, estamos com dores, vemos ás vezes turvo e parece que vais morrer! Que horror!

Na verdade, está para nascer algo tão grandioso e maior que nós!

Um sonho materializado!

Feliz Dia para nós e para todos aqueles que não podem viver sem nós!




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