CEOs a Navegar para uma Organização Ágil

CEOs a Navegar para uma Organização Ágil

Criando a próxima melhor versão de si mesmo e da sua organização

A agilidade é tanto uma abordagem organizacional como uma mentalidade. Para poderem ser bem-sucedidos, os líderes necessitam de uma estrutura que sincronize todas as suas operações. Irá precisar de uma bússola que seja concebida e utilizada para orientar gestores, executivos, equipas e organizações na sincronização das suas realidades pessoais, interpessoais e organizacionais. Além disso, vai necessitar de um processo reprodutível, objetivo e semitransparente para o ajudar nas áreas de alinhamento, motivação e foco.

Num inquérito recente conduzido pela Forbes Insight e Scrum Alliance, mais de 80% dos inquiridos afirmam ver a agilidade como a característica mais importante de uma organização bem-sucedida. A sondagem recolheu informações de mais de 1.000 executivos de nível C. Os executivos que incorporaram a agilidade nas suas organizações, afirmam que viram uma inovação mais rápida, melhoraram a moral dos funcionários e aumentaram a capacidade de atrair e contratar os melhores talentos.

Com base nestas entrevistas aprofundadas, constatou-se que as empresas podem tornar-se mais ágeis se construírem uma Equipa de Liderança com profissionais de mentalidade ágil, contratarem e formarem os talentos certos e promoverem uma cultura organizacional ágil. Aproximadamente 85% dos inquiridos afirmam que a sua transição para a agilidade foi bem sucedida, visto que puderam contar com colaboradores talentosos com competências críticas. De facto, mais de metade dos inquiridos confirmou que usou as suas equipas para liderar esta transformação em direção a uma cultura empresarial ágil.

Enquanto CEO ou líder, deverá direcionar toda a sua atenção para a agilidade, visto que é esta que estimula a inovação e reduz o tempo de colocação no mercado dos seus produtos ou serviços. Para otimizar os processos organizacionais, deve assegurar-se de que tem talento ágil e amigável a bordo e rodear os seus colaboradores de uma cultura de apoio à agilidade. Adicionalmente, deve rodear-se dos conhecimentos necessários e da metodologia certa, de modo a que consiga alcançar os seus objetivos com sucesso. Movendo a sua organização para a agilidade, no papel de director executivo, dificilmente terá sucesso sozinho, precisando de se juntar a outros líderes ou solicitar assistência externa para que a sua organização possa permanecer em destaque como condutora da mudança. 

Dentro de uma organização que enfatiza a agilidade, todas as equipas e colaboradores terão mais poder do que aqueles sob uma estrutura mais tradicional. Um CEO de uma organização ágil tem um papel substancialmente diferente na navegação e condução da sua empresa a bom porto, nestes tempos de mudança.

A transformação de uma empresa para a agilidade não será bem-sucedida sem uma cultura ágil, mesmo que os seus colaboradores sejam os mais ágeis de sempre. A partir do momento em que uma empresa adote práticas ágeis, os seus departamentos irão interagir significativamente mais do que aqueles que estão sob os modelos tradicionais de liderança. 

Cada departamento tem dinâmicas e nuances diferentes. Enquanto CEO, através da sua liderança, terá de promover um clima organizacional que fomente a agilidade e a comunicação constante entre as suas equipas de trabalho. Muitos CEOs são incrivelmente bons a desenvolver estratégias, mas não tão bons a comunicar através dos diferentes canais.

Em suma, antes de decidir fomentar a agilidade na sua organização, prepare-se bem, aconselhando-se com outros CEOs e líderes de negócio e conseguindo o apoio apropriado para implementar um processo de navegação distinto e metódico, que o ajude a criar a próxima melhor versão de si mesmo e da sua organização.


Sem dúvida, Ferdinand Lucke, é a agilidade que dá espaço à inovação e à criatividade, colocando as organizações em destaque no atual contexto em que vivemos. De facto, os líderes que fomentam um clima organizacional ágil, envolvem significativamente os seus colaboradores nos processos organizacionais, que se sentem motivados pela confiança demonstrada, querendo fazer mais e melhor e mostrando o seu talento e trabalho em prol de um propósito comum. Excelente reflexão e parabéns pelo artigo!

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